Provações Divinas na alma especialmente amada por Deus. Tentações e Trevas, Satanás
O amor da alma não é ainda tal como Deus o exige. A alma repentinamente perde a percepção da presença de Deus. Surgem nela diversos erros e defeitos, com os quais deve travar luta encarniçada. Todos os seus erros reaparecem, apesar de sua vigilância ser grande. O antigo sentir da presença de Deus é substituído pela tibieza e a aridez espiritual; a alma não sente gosto nos exercícios espirituais, não pode rezar, nem como antigamente, nem como rezava ultimamente. Agita-se por todos os lados e não encontra satisfação. Deus se escondeu diante dela, e ela não encontra conforto nas criaturas e nenhuma criatura consegue consolá-la. A alma deseja ardentemente a Deus. Parece-lhe ter perdido todos os dons divinos. A sua mente encontra-se como que obscurecida. As trevas a invadem num tormento indizível. A alma procura explicar o seu próprio estado ao confessor, mas não é compreendida. Então experimenta inquietações ainda maiores. Satanás inicia a sua trama. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 96]. Jesus eu confio em Vós!Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 20,1-16a
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola:
«O reino dos Céus pode comparar-se a um proprietário,
que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha.
Ajustou com eles um denário por dia
e mandou-os para a sua vinha.
Saiu a meio da manhã,
viu outros que estavam na praça ociosos e disse-lhes:
‘Ide vós também para a minha vinha
e dar-vos-ei o que for justo’.
E eles foram.
Voltou a sair, por volta do meio-dia e pelas três horas da tarde,
e fez o mesmo.
Saindo ao cair da tarde,
encontrou ainda outros que estavam parados e disse-lhes:
‘Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’
Eles responderam-lhe: ‘Ninguém nos contratou’.
Ele disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha’.
Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao capataz:
«Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário,
a começar pelos últimos e a acabar nos primeiros’.
Vieram os do entardecer e receberam um denário cada um.
Quando vieram os primeiros, julgaram que iam receber mais,
mas receberam também um denário cada um.
Depois de o terem recebido,
começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo:
‘Estes últimos trabalharam só uma hora
e deste-lhes a mesma paga que a nós,
que suportámos o peso do dia e o calor’.
Mas o proprietário respondeu a um deles:
‘Amigo, em nada te prejudico.
Não foi um denário que ajustaste comigo?
Leva o que é teu e segue o teu caminho.
Eu quero dar a este último tanto como a ti.
Não me será permitido fazer o que eu quero do que é meu?
Ou serão maus os teus olhos porque eu sou bom?’
Assim, os últimos serão os primeiros
e os primeiros serão os últimos».
Palavras da Salvação. Glória a Vós Senhor.
Benedictus
Bendito o Senhor Deus de Israel que visitou e redimiu o seu povo, e nos deu um Salvador poderoso na casa de David, seu servo, conforme prometeu pela boca dos seus santos, os profetas dos tempos antigos, para nos libertar dos nossos inimigos, e das mãos daqueles que nos odeiam.
Para mostrar a sua misericórdia a favor dos nossos pais, recordando a sua sagrada aliança, e o juramento que fizera a Abraão, nosso pai, que nos havia de conceder esta graça: de O servirmos um dia, sem temor, livres das mãos dos nossos inimigos, em santidade e justiça, na sua presença, todos os dias da nossa vida.
E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás à sua frente a preparar os seus caminhos, para dar a conhecer ao seu povo a salvação pela remissão dos seus pecados, graças ao coração misericordioso do nosso Deus, que das alturas nos visita como sol nascente, para iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
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