Amantíssimo Tesouro do meu coração, rendo-Vos todos os
louvores e ações de graças das Santas Almas, de todos os coros dos Anjos, e
especialmente uno-me com Vossa Mãe, - Ó Maria, minha Mãe, peço-Vos
humildemente, cobri a minha alma com Vosso manto virginal nesse momento tão
importante de minha vida, para que assim eu me torne mais agradável a Vosso
Filho e possa glorificar dignamente a misericórdia de Vosso Filho diante de
todo o mundo e por toda a eternidade. [Diário 220]. Jesus eu confio em Vós!
Um pouco da vida de
São Maximiliano Maria Kolbe que celebraremos amanhã.
“Ninguém
tem maior amor do que aquele que da vida por seus amigos”. Jô
15,13
Ao morrer de fome e de sede, no lugar de
um pai de família, num campo de concentração nazista, São Maximiliano Maria
Kolbe fez brotar um manancial de vida cristã que vem crescendo com o passar dos
anos.
Quem foi o mártir de Auschwitz?
Nosso Santo nasceu no dia sete de janeiro
de 1894, em Zduska-Wola, na Polônia, e no batismo, recebeu o nome de Raimundo.
Seus pais, Julio Kolbe e Maria Dabrowska, eram apenas pessoas humildes e muito
católicos. Tinham um pequeno tear, no qual trabalhava um empregado assalariado.
Raimundo e seus irmãos Francisco e José
receberam uma educação sadia e profundamente arraigada nos princípios cristãos.
Um fato
extraordinário marcou a infância do pequeno Raimundo. Após uma de suas
travessuras, sua mãe lhe perguntou: “Raimundo,
que será de você?”.
Impressionado
com a pergunta, procurou em sua oração a resposta e diante do pequeno oratório
da família, diariamente procurava a resposta.
Certo dia na igreja, diante da imagem de
Nossa Senhora, ele perguntou: “O
que será de mim?”. Maria
apareceu com duas coroas de rosas, uma branca e uma vermelha, e perguntou-lhe: “Qual delas tu escolhes?
A branca é a pureza de vida e a vermelha do martírio.” “Quero as duas”, respondeu Raimundo.
Ingressou na ordem Franciscana (Frades
Menores Conventuais), ainda muito jovem, com apenas 16 anos e oito meses.
Raimundo, no dia quatro de setembro de 1910, vestiu o habito franciscano aos
pés do altar da Imaculada, adotando o nome de Maximiliano Maria Kolbe.
Após os
primeiros estudos em Leópolis, foi para Roma, onde concluiu os estudos de
filosofia e teologia, sendo ordenado padre no ano de 1918.
Levado por uma piedade filial a Nossa
Senhora e, sobretudo, pelo ideal franciscano de “Paz e Bem” de levar a
mensagem do evangelho a todo mundo, fundou a “Milícia da Imaculada”,
numa cerimônia simples no dia 17 de outubro de 1917, cuja principal finalidade,
segundo suas palavras, e de “procurar a conversão dos pecadores, dos
hereges, dos cismáticos, dos infiéis, etc..., e a própria santificação e de
todos sob o patrocínio da Virgem Maria Imaculada.”Este
projeto ele propagou amplamente, tanto na Itália, como em sua pátria, a
Polônia, e outros países como o Japão, onde foi como missionário, procurando
dilatar a fé cristã, sempre sob os auspícios e a proteção da Virgem Imaculada.
Até os
dias de hoje temos os freis conventuais que continuam sua obra. Finalmente,
tendo voltado à Polônia, foi feito prisioneiro durante a Segunda Guerra
Mundial. Conduzido ao campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, sofreu
atrozmente com o frio, fome, trabalhos forçados e humilhações de todos os
tipos. Viveu um verdadeiro inferno de ódio. Morreu de fome e de sede juntamente
com outros 10 prisioneiro, em um porão do campo de concentração. Seus crimes:
Ser cristão, sacerdote Franciscano, e dar sua vida em lugar da vida de um pai
de família. Ali consumou sua dinâmica existência, em um holocausto de amor no
dia 14 de agosto de 1941. Seu corpo como de milhares de outras vitimas do
nazismo, foi cremado e suas cinzas espalhadas pela terra.
No ano de
1971, Maximiliano Maria Kolbe foi beatificado, e no dia 10 de outubro de 1982
foi canonizado pelo seu conterrâneo Papa João Paulo II, e assistindo a
celebração estava presente o pai de família que teve a sua vida preservada pelo
amor incondicional do Pe. Kolbe.
“Somente
o amor abre horizontes novos.Somente o amor constrói pontos de dialogo e
solidariedade. Somente o amor vai ao encontro do oprimido, do fraco, do
ultimo.”
Paz e
Bem!
Fonte:http://marcioreiser.blogspot.com.br/2008/07/so-maximiliano-maria-kolbe.html
Paz e Bem!!!!!
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