Quando, por muito tempo, a alma recebia muitas luzes e inspirações, e os confessores a confirmaram na paz, tranquilizando quanto à origem delas, e o seu amor era grande, Jesus dá-lhe então a conhecer que é tempo de pôr em prática o que recebeu. A alma reconhece que o Senhor conta com ela, e esse conhecimento lhe dá forças. Ela sabe que para ser fiel, muitas vezes terá que se expor a diversas dificuldades, mas ela confia em Deus e graças a essa confiança chega até onde Ele a chama. As dificuldades não a assustam, são para ela como o pão de cada dia - absolutamente não a assustam, tal como o cavaleiro que esteja continuamente em luta não se assusta com o estrondo dos canhões. Está longe de assustar-se, mas presta atenção, para saber de que lado o inimigo ataca, a fim de conseguir a vitória. Não faz nada às cegas, mas investiga, reflete profundamente e, não contando consigo mesma, reza com fervor e pede o conselho de cavaleiros experientes e sábios, e assim procedendo, consegue quase sempre vencer.
Porém, há ataques em que a alma não tem tempo de refletir nem de pedir conselho, nem para nada; então tem de travar uma luta de vida ou morte. Algumas vezes, é bom refugiar-se na Chaga do Coração de Jesus, sem dizer sequer uma palavra. Só por isso, o inimigo já está vencido.Em tempo de paz, a alma se esforça da mesma forma que durante a luta. Deve exercitar-se e muito, porque de contrário não alcançará a vitória. Considero o tempo da paz como o tempo da preparação para a vitória. A alma deve estar sempre alerta - vigilância, mas uma Guia da alma, é sábio aquele a quem exercitais. Mas, para que o Espírito Divino possa agir na alma, é preciso silêncio e recolhimento. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº145]. Jesus eu confio em Vós!
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