À noite, quando eu rezava, disse-me
Nossa Senhora: Vossa vida deve ser semelhante à Minha: silenciosa e
oculta, continuamente unida a Deus, em súplica pela humanidade e a preparar o
mundo para a segunda vinda de Deus. [Diário 625]. Jesus eu confio em Vós!
NOVENA A
2º DIA
Antífona para todos os dias: Flor do Carmelo vinha florida,
esplendor do céu. Oh! Mãe, Virgem singular, doce Mãe sempre Virgem. Aos Carmelitas dai privilégio, Estrela do Mar.
Maria escolhida e preparada, desde sempre, pelo Amor, para uma missão: Desde sempre os Carmelitas olharam para Maria como um jardim
cheio da Beleza de Deus, a Beleza do Monte Carmelo. Deus Pai, ao escolher Maria
para Mãe do Seu Verbo, fez d’Ela um jardim cerrado, um lugar onde só podia
entrar o seu Senhor, o Esposo para se dar à Sua esposa. Deus, ao olhar Maria
enamorou-Se da sua Beleza, da Beleza de que Ele A havia revestido, deixou-Se
cativar por Ela, pela sua pequenez e humildade, olhou-a ternamente e veio ao
seu encontro. Deus-Trindade, no dia da Anunciação, entra delicadamente na
intimidade e no silêncio de Maria, como Senhor absoluto, no seu jardim, e
expõe-lhe o Seu projeto de amor, diferente do plano de Maria. Em total
disponibilidade, Ela dá o seu sim. Só acolhendo incondicionalmente os planos de
Deus, seremos verdadeiramente felizes. Deus, ao encarnar em Maria, derrama
n’Ela todo o Seu amor. Maria torna-Se assim, “o lugar mais profundo da relação
com Deus”.
Maria, nossa Mãe, Beleza e esplendor do Carmelo, entra na nossa vida com o Senhor a Quem Tu tanto amaste, ensina-nos sempre a dizer “sim”, para que a nossa vida se torne toda bela como a Tua!
Maria, nossa Mãe, Beleza e esplendor do Carmelo, entra na nossa vida com o Senhor a Quem Tu tanto amaste, ensina-nos sempre a dizer “sim”, para que a nossa vida se torne toda bela como a Tua!
Oração Final para todos os dias
Bendita e Imaculada Virgem Maria, beleza e glória do
Carmelo, Vós que tratais com bondade inteiramente especial aqueles que se
vestem do vosso amadíssimo Hábito, volvei sobre mim também um olhar propício e
cobri-me com o manto da vossa maternal proteção.
Pelo vosso poder fortificai a minha fraqueza; pela vossa
sabedoria esclarecei as trevas do meu espírito, aumentai em mim a fé, a
esperança e a caridade.
Ornai a minha alma com as virtudes que me faça agradável ao
vosso Divino Filho e a Vós.
Assisti-me durante a vida, consolai-me na morte pela vossa
amável presença à Santíssima Trindade, como vosso Filho dedicado para Vos
louvar e bendizer eternamente no paraíso. Amém. Ave Maria...
A SETE MESES FOI
ABERTO O ANO EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA.
SEGUE PARTE DA BULA DE PROCLAMAÇÃO
DO JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA - Misericordiae Vultus:
DO JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA - Misericordiae Vultus:
A Igreja tem a missão de anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho, que por meio dela deve chegar ao coração e à mente de cada pessoa.
A Esposa de Cristo assume o comportamento do Filho de Deus, que vai ao encontro de todos sem excluir ninguém. No nosso tempo, em que a Igreja está comprometida na nova evangelização, o tema da misericórdia exige ser reproposto com novo entusiasmo e uma ação pastoral renovada. É determinante para a Igreja e para a credibilidade do seu anúncio que viva e testemunhe, ela mesma, a misericórdia. A sua linguagem e os seus gestos, para penetrarem no coração das pessoas e desafiá-las a encontrar novamente a estrada para regressar ao Pai, devem irradiar misericórdia. A primeira verdade da Igreja é o amor de Cristo. E, deste amor que vai até ao perdão e ao dom de si mesmo, a Igreja faz-se serva e mediadora junto dos homens. Por isso, onde a Igreja estiver presente, aí deve ser evidente a misericórdia do Pai. Nas nossas paróquias, nas comunidades, nas associações e nos movimentos – em suma, onde houver cristãos –, qualquer pessoa deve poder encontrar um oásis de misericórdia. Queremos viver este Ano Jubilar à luz desta palavra do Senhor: Misericordiosos como o Pai. O evangelista refere o ensinamento de Jesus, que diz: « Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso » (Lc 6, 36). É um programa de vida tão empenhativo como rico de alegria e paz. O imperativo de Jesus é dirigido a quantos ouvem a sua voz (cf. Lc 6, 27). Portanto, para ser capazes de misericórdia, devemos primeiro pôr-nos à escuta da Palavra de Deus. Isso significa recuperar o valor do silêncio, para meditar a Palavra que nos é dirigida. Deste modo, é possível contemplar a misericórdia de Deus e assumi-la como próprio estilo de vida. A peregrinação é um sinal peculiar no Ano Santo, enquanto ícone do caminho que cada pessoa realiza na sua existência. A vida é uma peregrinação e o ser humano é viator, um peregrino que percorre uma estrada até à meta anelada. Também para chegar à Porta Santa, tanto em Roma como em cada um dos outros lugares, cada pessoa deverá fazer, segundo as próprias forças, uma peregrinação. Esta será sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar que exige empenho e sacrifício. Por isso, a peregrinação há-de servir de estímulo à conversão: ao atravessar a Porta Santa, deixar-nos-emos abraçar pela misericórdia de Deus e comprometer-nos-emos a ser misericordiosos com os outros como o Pai o é connosco. O Senhor Jesus indica as etapas da peregrinação através das quais é possível atingir esta meta: « Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e ser-vos-á dado: uma boa medida, cheia, recalcada, transbordante será lançada no vosso regaço. A medida que usardes com os outros será usada convosco » (Lc 6, 37-38). Ele começa por dizer para não julgar nem condenar. Se uma pessoa não quer incorrer no juízo de Deus, não pode tornar-se juiz do seu irmão. É que os homens, no seu juízo, limitam-se a ler a superfície, enquanto o Pai vê o íntimo. Que grande mal fazem as palavras, quando são movidas por sentimentos de ciúme e inveja! Falar mal do irmão, na sua ausência, equivale a deixá-lo mal visto, a comprometer a sua reputação e deixá-lo à mercê das murmurações. Não julgar nem condenar significa, positivamente, saber individuar o que há de bom em cada pessoa e não permitir que venha a sofrer pelo nosso juízo parcial e a nossa pretensão de saber tudo. Mas isto ainda não é suficiente para se exprimir a misericórdia. Jesus pede também para perdoar e dar. Ser instrumentos do perdão, porque primeiro o obtivemos
nós de Deus. Ser generosos para com todos, sabendo que também Deus derrama a sua benevolência sobre nós com grande magnanimidade. Misericordiosos como o Pai é, pois, o « lema » do Ano Santo. Na misericórdia, temos a prova de como Deus ama. Ele dá tudo de Si mesmo, para sempre, gratuitamente e sem pedir nada em troca. Vem em nosso auxílio, quando O invocamos. É significativo que a oração diária da Igreja comece com estas palavras: « Deus, vinde em nosso auxílio! Senhor, socorrei-nos e salvai-nos » (Sal70/69, 2). O auxílio que invocamos é já o primeiro passo da misericórdia de Deus para connosco. Ele vem para nos salvar da condição de fraqueza em que vivemos. E a ajuda d’Ele consiste em fazer-nos sentir a sua presença e proximidade. Dia após dia, tocados pela sua compaixão, podemos também nós tornar-nos compassivos para com todos.
FONTE: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/apost_letters/documents/papa-francesco_bolla_20150411_misericordiae-vultus.html
FONTE: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/apost_letters/documents/papa-francesco_bolla_20150411_misericordiae-vultus.html
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