domingo, 12 de fevereiro de 2017

Concedo-te o eterno amor, para que tua pureza seja sem mácula.

Ano de 1929. Uma vez, durante a Santa Missa, senti a proximidade de Deus de uma maneira muito especial, apesar de me defender disso e me afastar de Deus. Fugia muitas vezes de Deus porque não queria ser vítima do espírito maligno, como muitas vezes me diziam que eu era. E esta incerteza durou muito tempo. Durante a Santa Missa, antes da Comunhão, havia a renovação dos votos. Quando saímos dos genuflexórios e começamos a recitar a fórmula dos votos, Jesus colocou-se, de repente, ao meu lado em vestes brancas, cingido por um cinto de ouro. E disse-me: Concedo-te o eterno amor, para que tua pureza seja sem mácula e como prova de que nunca sofrerás tentações de impureza. - Jesus tirou seu cinto de ouro e cingiu com ele a minha cintura. A partir desse momento, não sinto nenhum tipo de tentações contra a virtude nem no coração, nem na mente. Compreendi mais tarde que essa tinha sido uma das maiores graças que a Santíssima Virgem Maria havia obtido para mim, porque Lhe pedi essa graça durante muitos anos. Desde então, a minha devoção a Nossa Senhora cresceu mais. Foi Ela que me ensinou a amar a Deus interiormente e em tudo cumprir a Sua santa vontade. Sois alegria, ó Maria, porque por Vós Deus desceu à Terra [e] ao meu coração. [Diário de Santa Faustina nº 40]. Jesus eu confio em Vós!
EVANGELHO Mt. 5,20-22a.27-28.33-34a.37
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Eu vos digo: Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.
Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo.
Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. Eu, porém, vos digo: Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração.
Vós ouvistes também o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso’, mas `cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. Eu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum. Seja o vosso ‘sim’: ‘Sim’, e o vosso ‘não’: ‘Não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno”. Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
MEDITAÇÃO DO LIVRO Mananciais no Deserto 
Lettie Cowman
12 de Fevereiro 
Vosso Pai celestial sabe. (Mt 6.32.) Um homem, visitando uma escola de surdos-mudos, escrevia no quadro perguntas para as crianças responderem. Em dado momento escreveu a seguinte: "Por que Deus me fez capaz de ouvir e falar e fez vocês surdos-mudos?" A terrível pergunta caiu sobre os pequenos como um tapa no rosto. Ficaram ali paralisados ante o espantoso "Por quê?". De repente uma menina levantou-se. Seus lábios tremiam. Tinha os olhos cheios de lágrimas. Dirigiu-se com firmeza para o quadro e, tomando o giz, escreveu com mão segura: "Assim fizeste, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado". Que resposta! Ela alcança uma verdade eterna sobre a qual o crente mais amadurecido bem como o mais novo filho de Deus podem igualmente descansar — a verdade de que Deus é seu Pai. Será que nós também sabemos disto? Será que cremos real-mente? totalmente? Quando essa é a nossa experiência, então a nossa fé não vagueia mais como a pomba a buscar onde pousar o pé, mas descansa para sempre em seu eterno lugar de paz. "Vosso Pai!" Eu creio que chegará o dia em que todos nós entenderemos os porquês; o dia em que as tragédias que agora anuviam o nosso céu se encaixarão em seus devidos lugares, como parte de um plano tão esplêndido, tão extraordinário, tão pleno de gozo, que exultaremos de admiração e prazer. — Arthur Christopher Bacon 

Não foi o acaso que me trouxe os males, 
As muitas dores que atravesso agora. 
A mão de Deus o permitiu, que eu sei: 
Vejo no Livro a história incomparável 

Do servo Jó, em quem, como num palco, 
Deus me ensina lições dos Seus caminhos. 
Caminhos muito acima destes meus! 
Por isso, vejo em tudo a mão de Deus. 

E se hoje não entendo muita coisa,
Bem sei que tudo entenderei por fim. 
Posso confiar em Quem morreu por mim!

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