sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Primeira sexta do mês, do segundo mês.

+ Em determinado momento, vi multidões de pessoas em nossa capela, em frente dela e na rua, porque não cabiam nela. A capela estava solenemente ornamentada. Junto ao altar havia um grande número de religiosos; em seguida, as nossas Irmãs e muitas de outras congregações. Todos aguardavam a pessoa que devia tomar o lugar no altar. De repente, ouvi uma voz que me dizia que era eu quem devia ocupar esse lugar do altar. Mas logo que saí de casa, isto é, do corredor, para atravessar o pátio e ir à capela, atendendo a voz que me chamava, todas as pessoas começavam a atirar em mim o que podiam: lama, pedras, areia, vassouras- de modo que, à princípio, hesitei, não sabendo se devia ir adiante. No entanto, aquela voz me chamava com mais força ainda e, apesar de tudo, comecei a andar corajosamente. Quando entrei na soleira da capela, as Superioras, as Irmãs e as educandas, e mesmo os meus pais, começaram a atingir-me com o que tinham à mão, de maneira que, quer quisesse quer não, tive que dirigir-me ao lugar que estava reservado para mim no altar. Logo que ocupei o lugar reservado, o mesmo povo, as educandas, as Irmã, as Superioras e meus pais começaram a estender suas mãos para mim e pedir graças. Eu não estava zangada com eles por terem jogado contra mim todas aquelas coisas. Surpreendentemente, sentia de modo estranho um amor especial, justamente para com aquelas pessoas que me obrigavam a entrar mais depressa no lugar reservado. Naquele momento, a minha alma foi inundada de uma felicidade inconcebível e ouvi estas palavras: Faz o que te aprouver, distribui graças como quiseres, a quem e quando quiseres. Rapidamente, a visão desapareceu. [Diário de Santa Faustina 31]. Jesus eu confio em Vós!
NOVE PRIMEIRAS SEXTAS-FEIRAS
Amados Leitores, a Grande promessa está contida na carta escrita em maio de 1688 por Santa Margarida Maria à Madre Saumaise onde Jesus disse: “Em uma sexta-feira, durante a Santa Comunhão, Ele falou essas palavras para sua indigna serva, se não me engano: Eu prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que amor todo-poderoso dele concederá, a todos aqueles que comungarem em nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas, a graça da penitência final; eles não morrerão na minha desgraça, nem sem receber os sacramentos e o meu divino Coração será o seu asilo seguro no último momento.”

As condições indispensáveis para a grande promessa do Sagrado Coração de Jesus – perseverança final e salvação eterna – são:
a) a comunhão deve ser feita na primeira sexta-feira do mês – dia escolhido por Ele – e não em outro dia. Portanto, não consta que haja a possibilidade de comungar em outro dia para cumprir a devoção, ainda que com a dispensa do sacerdote.
b) a novena de comunhão deve ser feita em nove meses consecutivos. Se houver interrupção, deve ser recomeçada.
c) deve ser feita em estado de graça e na intenção de honrar o Sagrado Coração. Portanto, não consta que seja necessária a confissão no dia ou oito dias antes, como é necessária para os primeiros cinco sábados (e Nosso Senhor disse ainda mais de oito dias, se houver motivo, para o primeiro sábado). Basta estar em estado de graça. Convém confessar, mas não é necessário.

Destaque-se que Nosso Senhor não diz que aqueles que fazem as primeiras nove sextas-feiras serão dispensado de alguma de suas obrigações ou de exercer a vigilância necessária para levar uma vida boa e vencer a tentação. Na verdade, ele promete abundantes graças para os que fazem as nove sextas-feiras a fim de que cumpram essas obrigações e possam perseverar até o fim. Finalmente, podemos observar que a prática das nove primeiras sextas-feiras é muito agradável a Nosso Senhor, dado que Ele promete tão grande recompensa, e que todos devem se esforçar para praticar a devoção das primeiras sextas-feiras.
Juntos leitores durante nove meses, estaremos rezando ao Sagrado Coração de Jesus.
Oração da Segunda Sexta-Feira: Lhes darei todas as graças necessárias a seu estado. Jesus misericordioso, que prometestes, a quantos invoquem confiantes vosso Sagrado Coração, dar-lhes as graças necessárias a seu estado: vos ofereço minha comunhão do presente dia para alcançar, pelos méritos e intercessão de vosso Coração Sacratíssimo, a graça de uma terna, profunda e inquebrantável devoção a Virgem Maria. 
Sendo constante em invocar a valiosa providencia de Maria, Ela me alcançará o amor a Deus, o comprimento fiel de meus deveres e a perseverança final. Amém. 
Oração Final: Jesus meu, vos dou meu coração..., Consagro-vos toda minha vida..., em vossas mãos ponho a eterna sorte de minha alma... e vos peço a graça especial de fazer minhas nove primeiras sextas-feiras com todas as disposições necessárias para ser participante da maior de vossas promessas, a fim de ter a sorte de voltar um dia a ver-vos no céu. Amém.
Três de fevereiro: Dia São Brás, bispo e mártir
São Brás é o intercessor contra as doenças na garganta, porque, segundo as Atas do seu martírio, a caminho da execução, ele salvou a vida de um menino que estava próximo de morrer, pois estava engasgado com uma espinha de peixe.
Bênção de S. Brás
As velas devem ser bentas com a fórmula própria e na bênção se diz: Por intercessão de São Brás, Bispo e Mártir, livre-te Deus do mal da garganta e de qualquer outra doença. Em nome do Pai + e do Filho e do Espírito Santo.”
Resposta: “Amém

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