Jesus me deu a conhecer que, embora eu não concordasse com isso, poderia
me salvar sem que diminuíssem as graças que me concedia, continuando até com a
mesma íntima união comigo de tal forma que, mesmo sem a minha adesão a esse
sacrifício conhecer que todo o mistério dependia de mim, do meu voluntário
consentimento no sacrifício na inteira consciência do meu espírito. [Diário de Santa Faustina
nº 136. Editora Apostolado da Divina Misericórdia.]. Jesus eu confio em Vós!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,24-43
Naquele tempo:Jesus contou outra parábola à multidão:
'O Reino dos Céus é como um homem
que semeou boa semente no seu campo.
Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo,
semeou joio no meio do trigo, e foi embora.
Quando o trigo cresceu
e as espigas começaram a se formar,
apareceu também o joio.
Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram:
`Senhor, não semeaste boa semente no teu campo?
Donde veio então o joio?'
O dono respondeu:
`Foi algum inimigo que fez isso'.
Os empregados lhe perguntaram:
`Queres que vamos arrancar o joio?'
O dono respondeu:
Não! pode acontecer que, arrancando o joio,
arranqueis também o trigo.
Deixai crescer um e outro até a colheita!
E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo:
arrancai primeiro o joio
e o amarrai em feixes para ser queimado!
Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!
Jesus contou-lhes outra parábola:
'O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda
que um homem pega e semeia no seu campo.
Embora ela seja a menor de todas as sementes,
quando cresce, fica maior do que as outras plantas.
E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm
e fazem ninhos em seus ramos.'
Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola:
'O Reino dos Céus é como o fermento
que uma mulher pega e mistura com três porções de
farinha, até que tudo fique fermentado.'
Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões.
Nada lhes falava sem usar parábolas,
para se cumprir o que foi dito pelo profeta:
Abrirei a boca para falar em parábolas;
vou proclamar coisas escondidas desde a criação do
mundo'.
Então Jesus deixou as multidões e foi para casa.
Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram:
'Explica-nos a parábola do joio!'
Jesus respondeu:
Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem.
O campo é o mundo.
A boa semente são os que pertencem ao Reino.
O joio são os que pertencem ao Maligno.
O inimigo que semeou o joio é o diabo.
A colheita é o fim dos tempos.
Os ceifadores são os anjos.
Como o joio é recolhido e queimado ao fogo,
assim também acontecerá no fim dos tempos:
o Filho do Homem enviará os seus anjos
e eles retirarão do seu Reino
todos os que fazem outros pecar
e os que praticam o mal;
e depois os lançarão na fornalha de fogo.
Ali haverá choro e ranger de dentes.
Então os justos brilharão como o sol
no Reino de seu Pai.
Quem tem ouvidos, ouça.'
Palavra da Salvação. Glória a Vós Senhor.
A Liturgia das Horas e a reflexão no dia de Santa Brígida, religiosa
Das Orações, atribuídas a Santa Brígida
(Oratio 2: Revelationum S. Birgittae libri, 2, Romae 1628, p. 408-410)
(Séc.XIV)
Elevação da mente ao Cristo salvador
Bendito sejas tu, Senhor meu, Jesus Cristo, que com antecedência predisseste sua morte, e na última ceia maravilhosamente consagraste em teu precioso corpo o pão material; aos apóstolos o entregaste por amor em memória de tua digníssima paixão e, lavando-lhes humildemente os pés com tuas mãos preciosas, demonstraste a máxima humildade.
Honra a ti, meu Senhor, Jesus Cristo que, no temor do sofrimento e da morte, fizeste correr de teu corpo inocente sangue como suor, e, mesmo assim, realizaste até o fim nossa redenção, objeto de teu desejo, e deste modo revelaste de modo claríssimo a caridade que tens pelo gênero humano.
Bendito sejas tu, Senhor meu, Jesus Cristo, que foste levado a Caifás, e tu, o juiz de todos, permitiste a humilhação de seres entregue ao julgamento de Pilatos.
Glória a ti, Senhor meu, Jesus Cristo, pelas zombaria que suportaste quando, revestido de púrpura, coroado de agudíssimos espinhos permaneceste de pé; e sofreste em tua gloriosa face ser cuspido, ter os olhos vendados e com a máxima paciência ser duramente batido no rosto e no peito pelas infelizes mãos dos perversos.
Louvor a ti, Senhor meu, Jesus Cristo, que te deixaste ser atado à coluna, flagelado desumanamente e coberto de sangue, ser conduzido a Pilatos e mostrando-te qual cordeiro inocente.
Honra a ti, Senhor meu, Jesus Cristo que, ensanguentado em todo o teu corpo, foste condenado à morte de cruz, e a carregaste com dores em teus sagrados ombros; conduzido com fúria ao lugar da paixão, despojado das vestes, assim quiseste ser pregado no lenho da cruz.
Honra perpétua a ti, Senhor Jesus Cristo, que, em tanta angústia, humildemente olhaste com teus benignos olhos amorosos tua excelente mãe, que nunca pecou nem jamais consentiu no mínimo pecado; e, consolando-a, a entregaste a teu discípulo para ser fielmente protegida.
Bênção eterna a ti, Senhor meu, Jesus Cristo, que, na agonia da morte, deste a todos os pecadores a esperança do perdão, quando ao ladrão voltado para ti prometeste misericordiosamente a glória do paraíso.
Louvor eterno a ti, Senhor meu, Jesus Cristo, por todas as horas em que na cruz suportaste as máximas amarguras e angústias por nós, pecadores; pois as dores agudíssimas nascidas de tuas chagas penetravam barbaramente em tua bem-aventurada alma e atravessavam cruelmente teu sacratíssimo coração, até que com um grito rendeste o espírito e, de cabeça inclinada, o entregaste humildemente às mãos de Deus, teu Pai; e então morto, ficaste com teu corpo todo frio.
Bendito sejas tu, meu Senhor Jesus Cristo, que com teu precioso sangue e morte sacratíssima remiste nossas almas e as levaste em tua misericórdia deste exílio para a vida eterna.
Glória a ti, meu Senhor, Jesus Cristo, que quiseste que teu bendito corpo fosse descido da cruz por teus amigos e reclinado nas mãos de tua mãe dolorosa; e aceitaste ser envolto por ela em lençóis, depositado no sepulcro e ali ser guardado por soldados.
Honra sempiterna a ti, meu Senhor, Jesus Cristo que ressuscitaste ao terceiro dia e àqueles que escolheste te manifestaste; depois de quarenta dias, subiste ao céu à vista de muitos, e lá colocaste honrosamente teus amigos que havias libertado dos infernos.
Júbilo e louvor eterno a ti, Senhor Jesus Cristo, que enviaste o Espírito Santo aos corações dos discípulos e neles aumentaste o imenso amor divino.
ORAÇÃO: Pela intercessão de Santa Brígida que celebramos hoje abençoai-nos Deus todo poderoso. Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Amém.
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