sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Solenidade da Comemoração dos Fiéis Defuntos.

Oh! Se as almas quisessem ouvir, ao menos um pouco, a voz da consciência e a voz, ou melhor, a inspiração do Espírito Santo! Digo “ao menos um pouco” – porque se nos entregarmos uma vez à influência do Espírito de Deus, Ele mesmo completará o que nos faltar. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 359]. Jesus eu confio em Vós!
POR QUE O DIA DE FINADOS?
É uma antiquíssima tradição da Igreja Católica rezar por todos os fiéis falecidos, no dia 2 de novembro.

A todos os que morreram “no sinal da fé” a Igreja reserva um lugar importante na Liturgia: há uma lembrança diária na Missa, com o Momento (= lembrança) dos mortos, e no Ofício divino. 

Desde os primeiros séculos a Igreja reza pelos falecidos. No segundo livro de Macabeus, da Bíblia, encontramos esta recomendação: “É coisa santa e salutar lembrar-se de orar pelos defuntos, para que fiquem livres de seus pecados”. (2Mac 12,46)

Com a lembrança dos falecidos a Igreja quer lembrar a grande verdade, baseada na Revelação: a existência da Igreja triunfante no Céu; padecente no Purgatório e a militante na terra. O Purgatório é o estado intermediário, mas temporário “onde o espírito humano se purifica e se torna apto ao céu”.

O nosso Catecismo explica que: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu. A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados”.(n. 1030 -1031)

A Tradição da Igreja está repleta de ensinamentos sobre a oração pelos mortos. São João Crisóstomo (349-407), bispo e doutor da Igreja, já no século IV recomendava orar pelos falecidos: “Levemos-lhe socorro e celebremos a sua memória… Porque duvidar que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leva alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações por eles” (Hom. 1Cor 41,15).

“A tradição da Igreja exortou sempre a rezar pelos mortos. O fundamento da oração de sufrágio encontra-se na comunhão do Corpo Místico… Por conseguinte, recomenda a visita aos cemitérios, o adorno dos sepulcros e o sufrágio, como testemunho de esperança confiante, apesar dos sofrimentos pela separação dos entes queridos” (LR, n. 45, de 10/11/91).

A Igreja ensina que as almas em purificação no Purgatório, não podem mais fazer nada por elas mesmas, porque a morte põe fim ao tempo de conquistar méritos diante de Deus; então, quem as socorre são os santos e o fiéis na terra. Por isso, é grande obra de caridade para com as almas oferecer para sufrágio delas a santa Missa, o Terço, as indulgências, as orações, penitências e esmolas.

Papa Francisco: “A memória dos defuntos, o cuidado pelas sepulturas e os sufrágios são o testemunho de uma confiante esperança, enraizada na certeza de que a morte não é a última palavra sobre o destino do ser humano, porque o homem está destinado a uma vida sem limites, que tem sua raiz e sua realização em Deus” (Oração do Ângelus, 02/11/2014).
Prof. Felipe Aquino
Fonte:http://cleofas.com.br/por-que-o-dia-de-finados/
Benditas almas do purgatório, que minhas orações vos sejam favoráveis.
Que Deus Pai, nosso criador, possa olhar para as vossas boas ações praticadas aqui na terra, que Deus Filho, que nos redimiu com seu sangue, seja para vós consolo e que o Espirito Santo, nossa força, vos dê a luz eterna.
Almas santas que compartilhais das alegrias do céu, eu vos ofereço minhas orações, para que junto de Deus possais interceder por mim.
Pelo vosso descanso eterno(alma).....Pai nosso.....
Para que a Luz eterna vos ilumine(alma)......Pai nosso.....
Pela vossa consolação(alma).....Pai nosso.....
Para que a Santíssima Trindade use de sua misericórdia nós damos glória ao Pai, glória ao Filho e glória ao Espírito Santo.
Como era no principio, agora e sempre. Amém.

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