terça-feira, 2 de novembro de 2021

Solenidade da Comemoração dos Fiéis Defuntos.


 + Quando vêm à portaria os mesmos pobres, trato-os com maior bondade e não lhes dou (35) a conhecer que já estiveram uma vez, para deixá-los à vontade, e eles então me falam abertamente dos seus sofrimentos e necessidades.

Embora a irmã N. me diga que não  se procede assim com mendigos e na minha presença lhes feche bruscamente a porta na cara, sempre que ela não está, trato-os como o meu Mestre o faria. Algumas vezes se dá mais não dando nada, do que dando muito, mas de maneira rude. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 1282]. Jesus eu confio em Vós.
POR QUE O DIA DE FINADOS?
A todos os que morreram “no sinal da fé” a Igreja reserva um lugar importante na Liturgia: há uma lembrança diária na Missa, com o Momento (= lembrança) dos mortos, e no Ofício divino. 

É coisa santa e salutar lembrar-se de orar pelos defuntos, para que fiquem livres de seus pecados”. (2Mac 12,46)

Com a lembrança dos falecidos a Igreja quer lembrar a grande verdade, baseada na Revelação: a existência da Igreja triunfante no Céu; padecente no Purgatório e a militante na terra. O Purgatório é o estado intermediário, mas temporário “onde o espírito humano se purifica e se torna apto ao céu”.

O nosso Catecismo explica que: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu. A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados”.(n. 1030 -1031)

A Tradição da Igreja está repleta de ensinamentos sobre a oração pelos mortos. São João Crisóstomo (349-407), bispo e doutor da Igreja, já no século IV recomendava orar pelos falecidos: “Levemos-lhe socorro e celebremos a sua memória… Porque duvidar que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leva alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações por eles” (Hom. 1Cor 41,15).

A Igreja ensina que as almas em purificação no Purgatório, não podem mais fazer nada por elas mesmas, porque a morte põe fim ao tempo de conquistar méritos diante de Deus; então, quem as socorre são os santos e o fiéis na terra. Por isso, é grande obra de caridade para com as almas oferecer para sufrágio delas a santa Missa, o Terço, as indulgências, as orações, penitências e esmolas.

Papa Francisco: “A memória dos defuntos, o cuidado pelas sepulturas e os sufrágios são o testemunho de uma confiante esperança, enraizada na certeza de que a morte não é a última palavra sobre o destino do ser humano, porque o homem está destinado a uma vida sem limites, que tem sua raiz e sua realização em Deus” (Oração do Ângelus, 02/11/2014).
Prof. Felipe Aquino
Fonte:http://cleofas.com.br/por-que-o-dia-de-finados/
Neste dia de Finados, confortem-nos estas palavras do papa Francisco: "No cemitério há três dimensões da vida: a memória que vemos à frente, a esperança que celebramos na fé e as luzes para nos guiar no caminho, que são as bem-aventuranças. Deus nos dê a graça da esperança, de olhar o horizonte, e a graça de entender quais são as luzes que nos acompanharão para seguir no caminho e assim chegar aonde nos esperam com tanto amor": ao novo céu e à nova terra.
Indulgências para os fiéis defuntos prorrogadas novamente até o fim de novembro

Um Decreto da Penitenciaria Apostólica, publicado nesta quinta-feira (28), estabelece a possibilidade de obter as indulgências plenárias para os fiéis defuntos durante todo o mês de novembro. O texto afirma que a decisão foi tomada depois de ter ouvido "os pedidos recebidos recentemente de vários Pastores Sagrados da Igreja, devido à permanência da pandemia". A Penitenciaria Apostólica, portanto, "confirma e estende para todo o mês de novembro de 2021 todos os benefícios espirituais já concedidos em 22 de outubro de 2020".

A oportunidade espiritual oferecida pela prorrogação
O texto prossegue ilustrando os benefícios da prorrogação: "Da renovada generosidade da Igreja", pode-se ler, "os fiéis certamente extrairão piedosas intenções e vigor espiritual para dirigir a própria vida de acordo com a lei do Evangelho, em comunhão filial e devoção para com o Sumo Pontífice, visível fundamento e Pastor da Igreja Católica".

Cardeal Piacenza: uma devoção sincera
O presente decreto, como o publicado no ano passado em meio à pandemia, pretende atender à necessidade ainda viva de evitar agregações, uma causa potencial da propagação da Covid-19, que ainda afeta a população mundial em graus variados. Em entrevista ao Vatican News no último dia 23 de outubro, o Penitenciário-Mor Cardeal Mauro Piacenza explicou que "a regra codificada é a de uma indulgência plenária em todos os dias do Oitavário de 1 a 8 de novembro para todos os que visitarem cemitérios rezando pelos defuntos, e em 2 de novembro, especificamente, para os que visitarem uma igreja ou oratório e ali recitarem o ‘Pai-Nosso’ e o ‘Credo’. Este é o standard". O Cardeal Piacenza prosseguiu dizendo que esta é uma forma de devoção muito sentida, que se expressa participando da missa e visitando cemitérios. Por esta razão, para que as pessoas possam diluir suas visitas sem criar uma multidão, "foi decidido expandir o tempo dando a possibilidade de fazer uso de indulgências e assim para todo o mês de novembro será possível adquirir o que foi previsto para os primeiros oito dias de novembro".

Reavivar a fé na vida eterna
Com relação à ligação entre a Solenidade de Todos os Santos e a comemoração dos mortos o Penitenciário-Mor recordava que: "Nestes dias somos chamados a reavivar nossa certeza na glória e na bem-aventurança eterna" e recomendava: "peçamos humildemente e com confiança o perdão para aqueles que nos deixaram, pelos seus pequenos ou grandes erros, eles que no entanto já estão salvos no amor de Deus, e renovemos nosso compromisso de fé".
fonte:https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2021-10/indulgencias-plenaria-mes-novembro-fieis-defuntos.html

Indulgência Plenária

Conforme o Catecismo da Igreja Católica, número 1471, “As indulgências são a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados, já perdoados quanto à culpa, que, em determinadas condições, o fiel adquire para si ou para os defuntos, mediante o ministério da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui o tesouro dos méritos de Cristo e dos Santos”.

Santíssima Virgem Maria, que olhais por todos nós que somos seus filhos, hoje vos peço pelas almas benditas que precisam de vosso auxílio para se purificarem totalmente e poderem desfrutar das maravilhas do céu.
Intercedei por todas e cada uma delas e que minha prece suplicante possa antecipar para elas o encontro glorioso com vosso Filho Jesus.
Para o alivio das almas e pelos merecimentos da vossa divina maternidade, saudo-vos como fez São Gabriel na anunciação. Ave-Maria.....
“Ó Santo Anjo da Guarda, meu ser celestial e divino. Comigo cresceu e me acompanhou nos momentos mais difíceis da minha vida. Fiel companheiro que me guarda, eu te peço, me proteja nesse mundo. Ser divino, me ilumine hoje e sempre. Amém.”

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