No começo do retiro, vi Nosso Senhor no teto da capela, pregado na cruz,
olhando com grande amor para as irmãs, mas não para todas. Havia três irmãs
para as quais Jesus olhava com severidade. Não sei por que motivo. Sei apenas
que é terrível o olhar de um Juiz severo. Esse olhar não se dirigia para mim,
mas mesmo assim, fiquei aterrorizada, e escrevendo isso, estou tremendo toda.
Não ousei dirigir a Jesus sequer uma palavra; as forças físicas me abandonaram
e pensei que não aguentaria até o fim da conferência. No dia seguinte, novamente vi a mesma coisa que da
primeira vez e ousei dizer estas palavras: “Jesus, quão grande é a Vossa
misericórdia”. – No terceiro dia repetiu-se novamente o mesmo olhar para todas
as irmãs com grande bondade, com exceção dessas três. Então, criei coragem e,
incitada pelo amor ao próximo, disse ao Senhor: “Vós sois a própria Misericórdia,
como Vós mesmo me dissestes, por isso Vos suplico, pelo poder dessa Misericórdia,
voltai o Vosso olhar bondoso também para essas três irmãs e, se isso não
estiver de acordo com a Vossa sabedoria, peço-Vos uma troca: que o Vosso olhar
bondoso, que se dirige para a minha alma seja para elas, e o olhar severo para
as almas delas, seja para mim”. – Então, Jesus disse-me estas palavras: Minha
filha, pelo teu sincero e generoso amor, concedo-lhes muitas graças, embora
elas não Me peçam, faço isto por causa da promessa que fiz a ti. – E, nesse
momento, envolveu com um olhar misericordioso também essas três irmãs. O meu
coração palpitou de grande alegria ao ver a bondade de Deus. Editora Apostolado
da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 383]. Jesus eu confio em
Vós!
Naquele tempo,
quando a multidão viu
que nem Jesus nem os seus discípulos estavam à beira do lago,
subiram todos para as barcas
e foram para Cafarnaum, à procura de Jesus.
Ao encontrá-lo no outro lado do mar, disseram-Lhe:
«Mestre, quando chegaste aqui?»
Jesus respondeu-lhes:
«Em verdade, em verdade vos digo:
vós procurais-Me, não porque vistes milagres,
mas porque comestes dos pães e ficastes saciados.
Trabalhai, não tanto pela comida que se perde,
mas pelo alimento que dura até à vida eterna
e que o Filho do homem vos dará.
A Ele é que o Pai, o próprio Deus,
marcou com o seu selo».
Disseram-Lhe então:
«Que devemos nós fazer para praticar as obras de Deus?»
Respondeu-lhes Jesus:
«A obra de Deus
consiste em acreditar n’Aquele que Ele enviou».
Disseram-Lhe eles:
«Que milagres fazes Tu,
para que nós vejamos e acreditemos em Ti?
Que obra realizas?
No deserto os nossos pais comeram o maná,
conforme está escrito:
‘Deu-lhes a comer um pão que veio do céu’».
Jesus respondeu-lhes:
«Em verdade, em verdade vos digo:
Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu;
meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do Céu.
O pão de Deus é o que desce do Céu
para dar a vida ao mundo».
Disseram-Lhe eles:
«Senhor, dá-nos sempre desse pão».
Jesus respondeu-lhes:
«Eu sou o pão da vida:
quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem acredita em Mim nunca mais terá sede».
Palavras da Salvação. Glória a Vós Senhor.
Toda a minha gratidão e votos de eterna paz e alegria. Feliz dia do padre!
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