OS QUE CREEM
Felizes os que não Te viram
e creram em Ti.
Felizes os que não contemplaram
Teu semblante
e confessaram Tua divindade.
Felizes os que, lendo o Evangelho,
reconheceram em Ti
aquele a quem esperavam.
Felizes os que, em Teus enviados,
divisaram Tua divina presença.
Felizes os que, no segredo, de seus corações,
escutaram Tua voz e responderam.
Felizes os que,
animados pelo desejo de tocar Deus,
encontraram-Te no mistério.
Felizes os que, nos momentos de escuridão,
aderiram mais fortemente à Tua luz.
Felizes os que,
desconcertados pela provação,
mantêm sua confiança em ti.
Felizes os que, tendo a impressão
de que estás ausente,
continuam a crer em Tua proximidade.
Felizes os que não Te viram,
mas vivem a firme esperança de Te ver um dia. Amém.
Frei Ignácio Larrañaga
BEM-AVENTURADO INÁCIO DE AZEVEDO,
PRESBÍTERO, E SEUS COMPANHEIROS, MÁRTIRES
Inácio de Azevedo nasceu no Porto (Portugal), de família ilustre, em 1526 ou 1527; entrou na Companhia de Jesus em 1548 e foi ordenado sacerdote em 1553. Mais tarde partiu para o Brasil, a fim de se consagrar ao apostolado missionário. Tendo voltado à pátria, conseguiu recrutar numerosos colaboradores para a sua obra evangelizadora e empreendeu a viagem de regresso; mas, interceptados ao largo das ilhas Canárias pelos corsários anticatólicos, ali sofreu o martírio no dia 15 de julho de 1570. Os trinta e nove Companheiros que iam na mesma nau (trinta e um portugueses e oito espanhóis) foram também Martirizados no mesmo dia ou no dia seguinte. Foram beatificados pelo papa Pio IX em 1854.
Oração: Ó Deus, que escolhestes Inácio de Azevedo e seus trinta e nove companheiros para regarem com seu sangue as primeiras sementes do Evangelho lançadas na Terra de Santa Cruz, concedei-nos professar constantemente, para vossa maior glória, a fé que recebemos de nossos antepassados. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Não fuja de seus problemas nem se desespere. Encare-os de frente com coragem e determinação, pois se não resolvê-los no dia de hoje, certamente terá que fazê-lo no dia de amanhã porque eles continuarão existindo enquanto não forem resolvidos, prolongando o seu sofrimento.
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