Uma
vez, oprimida tão terrivelmente por esses sofrimentos, entrei na capela e
pronunciei do funda da alma estas palavras:¨Fazei de mim, ó Jesus, o que
quiserdes. Eu Vos adorarei em toda parte. E faça-se em mim toda a Vossa
infinita misericórdia. ¨Por esse ato de submissão afastaram-se esses terríveis
tormentos. Então, repente, vi Jesus, que me disse: Eu estou sempre ao teu
coração. Uma alegria inconcebível penetrou a minha alma, (enchendo-a) de um
grande amor a Deus, do qual se inflamou o que possamos suportar. Oh! nada mais
temo, pois se Ele envia à alma grandes tormentos, sustenta-a com uma graça
ainda maior, mesmo que não a percebamos. Um só ato de confiança em momentos
assim dá maior glória a Deus do que muitas horas de consolos passadas em
oração. Vejo agora que, quando Deus quer manter a alma nas trevas, não há livro
nem confessor algum que a consiga iluminar. Editora
Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 78]. Jesus eu
confio em Vós!
Terço do Anjo da Guarda
Na Medalha:
Santo Anjo do Senhor, inspirai-me; Santo Anjo do Senhor, protegei-me; Santo Anjo do Senhor, pedi por mim; Santo Anjo do Senhor, fortificai-me; Santo Anjo do Senhor, defendei-me; Santo Anjo do Senhor, ensinai-me.
Na Dezena:
Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, hoje e sempre me rege a guarda, governa e ilumina.
No final da Dezena:
Santo Anjo do Senhor, purificai-me;
Santo Anjo do Senhor, amparai-me;
Santo Anjo do Senhor, falai por mim;
Santo Anjo do Senhor, dirigi-me;
Santo Anjo do Senhor, iluminai-me;
Santo Anjo do Senhor, governai-me.
Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória pelos Anjos da Guarda das pessoas que nós ofendemos e escandalizamos.
Rezar também um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Glória pelos Anjos da Guarda das pessoas que mais precisarem de oração (dizer seus nomes).
Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória pelos Anjos da Guarda do santo Padre João Paulo II, do nosso Bispo Diocesano, de todo o Clero e, principalmente, de todos aqueles que se preparam para o Ministério Sacerdotal.
Celebramos hoje o Martírio de São João Batista.
Memória do martírio de São João Batista, que o rei Herodes Antipas fez prisioneiro na fortaleza de Maqueronte, na atual Jordânia, e na festa do seu aniversário, a pedido da filha de Herodíades, mandou degolar. Deste modo, o precursor do Senhor, como luz que arde e ilumina, deu testemunho da verdade, tanto na morte como na vida.
A passagem do Evangelho de São Marcos que nos recorda o martírio de São João Batista diz: “Imediatamente, mandou um carrasco cortar e trazer a cabeça de João. O carrasco foi e, lá na prisão, cortou-lhe a cabeça, trouxe-a num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe. Quando os discípulos de João ficaram sabendo, vieram e pegaram o corpo dele e o puseram numa sepultura” (Mac 6, 27-29).
João Batista é o único Santo que durante o ano litúrgico é celebrado no seu nascimento e na sua morte, respectivamente dia 24 de junho e 29 de agosto. João é primo de Jesus, concebido por Zacarias e Isabel quando já eram idosos, ambos descendentes de famílias sacerdotais. O seu nascimento é colocado cerca de seis meses antes do de Cristo, de acordo com o episódio evangélico da Visitação de Maria a Isabel. Enquanto que a data da morte ocorreu entre os anos 31 e 32, e remonta à dedicação de uma pequena basílica do século V no local do seu sepulcro.
Último profeta e primeiro apóstolo
Depois da juventude, João retirou-se em uma vida ascética no deserto. Andava com vestes de pele de camelo e se alimentava apenas de gafanhotos e mel silvestre. Perto do ano 28-29, durante o império de Tibério, iniciou sua vida pública e sua pregação, deslocando-se para as margens do rio Jordão. Começam a chamá-lo de Messias, mas ele adverte: O Messias já está entre eles e enquanto que ele, João, batiza com a água, Ele batizará com o Espírito Santo e fogo. João é apenas o Precursor de alguém que ele considera muito superior a si. Um dia este alguém, Jesus, apresenta-se a ele no Jordão para ser batizado. Inicialmente João recusa, mas depois obedece, porque ele, além de ser o último grande profeta do Antigo Testamento, é o primeiro apóstolo de Jesus que o seguirá até a morte, prefigurando com o próprio sofrimento e o próprio martírio, a Paixão de Jesus.
Uma lâmpada que arde e ilumina
João não é suave nas suas palavras. Tem recado para todos. Acusa os fariseus considerando-os hipócritas, além disso é repudiado pelos sacerdotes, porque com o seu batismo perdoa os pecados, tornando inúteis os sacrifícios para remissão que na época eram feitos no Templo.
Portanto é obvio que critique também a conduta do rei de Israel, Herodes Antipas, filho do Herodes autor do massacre dos inocentes, que mora com a esposa do irmão Felipe, Herodíades. Herodes, aprisiona João na fortaleza de Maqueronte, atual Jordânia, mas não o odeia: conversam muito e são discursos que o perturbam. Também teme que a sua morte possa causar uma rebelião no povo.
Na festa de aniversário de Herodes, a filha de Herondíades, Salomé, faz uma dança em honra do rei que fica fascinado e lhe concede como presente qualquer desejo seu, mesmo a metade do reino. Salomé, depois de falar com a mãe, pede a cabeça de João Batista. Herodes vacila, mas não pode recusar, pois tinha feito uma promessa. Assim João Batista morre, como mártir. Não um mártir da fé – porque não lhe foi pedido que a negasse – mas um mártir da verdade. Seja porque jamais a deixou de defendê-la, seja porque pela Verdade que é Jesus, ele viveu e morreu.
Fonte:https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2019-08/igreja-martirio-sao-joao-batista.html
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