Ano de 1937
Exercício Geral
Ó Santíssima Trindade, quantas vezes o meu peito respirar. quantas vezes o meu coração bater, quantas vezes o meu sangue pulsar em mim, outras tantas mil vezes desejo adorar a Vossa misericórdia.
Desejo transformar-me toda em Vossa misericórdia, para tornar-me a o Vosso reflexo vivo, ó meu Senhor! Que a Vossa misericórdia que é insondável e de todos os atributos de Deus o mais sublime, se derrame do meu coração e da minha alma para o próximo.
Ajuda-me, Senhor, para que os meus olhos sejam misericordiosos, de modo que eu jamais suspeite nem julgue as pessoas pela aparência externa, mas perceba a beleza interior dos outros e possa ajudá-los.
Ajuda-me, Senhor, para que os meus ouvidos sejam misericordiosos e transbordantes de boas obras, nem se cansem jamais de fazer o bem aos outros, enquanto aceite para mim as tarefas mais difíceis e penosas. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 163]. Jesus eu confio em Vós!
Sagrado Coração de Jesus, tenho grande confiança em Vós!
Doce Coração de Maria, sede a nossa salvação!
Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus, como fonte de misericórdia para nós eu confio em Vós!
Jesus, manso e humilde de coração. Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
Coração Santo, Tu reinarás; Tu nosso encanto, sempre serás!Coração Santo, Tu reinarás; Tu nosso encanto, sempre serás!
Jesus amável, Jesus piedoso,
Pai amoroso, frágua de amor!
Aos Teus pés venho, se Tu me deixas,
Sentidas queixas, humilde expor!
Divino Peito, que amor inflama
Em viva chama, de Eterna Luz!
Porque até em sempre, reconcentrada
Não adorada, Doce Jesus!
Correi, cristãos, vinde adorar,
Vinde louvar, O Bom Jesus!
Com grande ardor, Rendei-lhes preitos
Com os eleitos, na Eterna Luz!
Divino Sol, espanca a treva,
Que já longeva, o mundo envolve;
Aos pecadores, aos ignorantes,
Que andam errantes, Teus olhos volve!
Estende às almas, Teu suave fogo,
E tudo logo, se inflamará!
Mais tempo a terra, no mal sumida,
Empedernida, não ficará!
Por estas chamas, de Amor benditas,
Nunca permitas, ao mal reinar!
Ao Brasil chegue, Tua caridade,
Que ele em verdade, Te saiba amar!
Divino Peito, onde se inflama,
A doce chama, da caridade;
Não a conserves, reconcentrada,
Mas dilatada, na Cristandade!
Papa: o Advento é um tempo para aprender de novo quem é o nosso Senhor
“O Advento é tempo de inversão de perspectivas, no qual nos deixarmos maravilhar pela grandeza da misericórdia de Deus”, são palavras do Papa Francisco no Angelus deste domingo, 11 de dezembro na Praça São Pedro
No Angelus deste 3° Domingo do Advento (11/12/22), o Papa falou sobre as crises e dúvidas da nossa fé. Falando sobre o Evangelho de Mateus, recordou a “crise de João Batista” que enviou seus discípulos para perguntarem a Jesus: "És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar um outro?”. Francisco ressaltou que faz bem a todos nós determo-nos sobre esta crise de João Batista, porque pode dizer algo importante.
O túnel da dúvida
“Ficamos surpresos que isso aconteça justamente com João” disse o Pontífice, “que batizou Jesus no Jordão e o indicou a seus discípulos como o Cordeiro de Deus (cf. Jo 1,29). Mas isto significa que mesmo o maior crente passa pelo túnel da dúvida.
“E isso não é algo ruim; pelo contrário, às vezes é essencial para o crescimento espiritual: nos ajuda a entender que Deus é sempre maior do que imaginamos”
Tempo de inversão de perspectivas
Portanto disse ainda o Papa, “nunca devemos deixar de procurá-Lo e de nos convertermos à sua verdadeira face”. Explicando que também nós podemos nos encontrar na sua situação, em uma prisão interior, incapazes de reconhecer a novidade do Senhor, a quem talvez tenhamos em cativeiro na presunção de que já sabemos muito sobre Ele. Francisco recorda que muitas vezes “temos as nossas ideias, os nossos preconceitos, e rotulamos os outros - especialmente os que sentimos que são diferentes de nós – com rígidas etiquetas”. Exortando em seguida:
“O Advento é tempo de inversão de perspectivas, no qual nos deixarmos maravilhar pela grandeza da misericórdia de Deus”
“Um tempo em que”, concluiu o Papa, “preparando o presépio para o Menino Jesus, aprendemos de novo quem é o nosso Senhor; um tempo de sairmos de certos esquemas e preconceitos para com Deus e os irmãos; um tempo em que, em vez de pensarmos em presentes para nós, possamos doar palavras e gestos de consolo aos que estão feridos, como Jesus fez com os cegos, os surdos e os coxos”.
fonte https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2022-12/papa-francisco-angelus-advento-terceiro-domingo.html
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