terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Oitava de Natal - Sagrada Família de Nazaré, Jesus, Maria e José, minha família vossa é.

                                        

O Padre que pregava o retiro era da América. Veio à Polônia para um breve período e aproveitou aquela oportunidade para pregar o retiro para nós. Percebia-se nesse homem uma grande vida interior. A sua postura manifestava a grandeza do espírito, a mortificação e o recolhimento eram seus traços dominantes. Contudo, apenas das grandes virtudes que esse sacerdote possuía, eu sentia as maiores dificuldades em abrir-lhe a minha alma quanto àquelas graças, pois, quanto aos pecados sempre é mais fácil; com relação às graças, realmente tenho que fazer um grande esforço e, assim mesmo, acabo não dizendo tudo. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 172]. Jesus eu confio em Vós!


As lições de Nazaré
Nazaré é a escola onde se começa a compreender a vida de Jesus: a escola do Evangelho.
Aqui se aprende a olhar, a escutar, a meditar e penetrar o significado, tão profundo e tão misterioso, dessa manifestação tão simples, tão humilde e tão bela, do Filho de Deus. Talvez se aprenda até, insensivelmente, a imitá-lo.
Aqui se aprende o método que nos permitirá compreender quem é o Cristo. Aqui se descobre a necessidade de observar o quadro de sua permanência entre nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas, tudo de que Jesus se serviu para revelar-se ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem um sentido.
Aqui, nesta escola, compreende-se a necessidade de uma disciplina espiritual para quem quer seguir o ensinamento do Evangelho e ser discípulo do Cristo.
Ó como gostaríamos de voltar à infância e seguir essa humilde e sublime escola de Nazaré! Como gostaríamos, junto a Maria, de recomeçar a adquirir a verdadeira ciência e a elevada sabedoria das verdades divinas.
Mas estamos apenas de passagem. Temos de abandonar este desejo de continuar aqui o estudo, nunca terminado, do conhecimento do Evangelho. Não partiremos, porém, antes de colher às pressas e quase furtivamente algumas breves lições de Nazaré.
Primeiro, uma lição de silêncio. Que renasça em nós a estima pelo silêncio, essa admirável e indispensável condição do espírito; em nós, assediados por tantos clamores, ruídos e gritos em nossa vida moderna barulhenta e hipersensibilizada. O silêncio de Nazaré ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a disposição para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Ensina-nos a necessidade e o valor das preparações, do estudo, da meditação, da vida pessoal e interior, da oração que só Deus vê no segredo.
Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, sua comunhão de amor, sua beleza simples e austera, seu caráter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré o quanto a formação que recebemos é doce e insubstituível: aprendamos qual é sua função primária no plano social.
Uma lição de trabalho. Ó Nazaré, ó casa do “filho do carpinteiro”! É aqui que gostaríamos de compreender e celebrar a lei, severa e redentora, do trabalho humano; aqui, restabelecer a consciência da nobreza do trabalho; aqui, lembrar que o trabalho não pode ser um fim em si mesmo, mas que sua liberdade e nobreza resultam, mais que de seu valor econômico, dos valores que constituem o seu fim. Finalmente, como gostaríamos de saudar aqui todos os trabalhadores do mundo inteiro e mostrar-lhes seu grande modelo, seu divino irmão, o profeta de todas as causas justas, o Cristo nosso Senhor. Fonte:https://cleofas.com.br/as-licoes-de-nazare/Alocuções do Papa Paulo VI
(Alocução pronunciada em Nazaré a 5 de janeiro de 1964)

Oração: Ó Deus de bondade, que nos destes a Sagrada Família como exemplo, concedei-nos imitar em nossos lares as suas virtudes, para que, unidos pelos laços do amor, possamos chegar um dia às alegrias da vossa casa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

        Oração a Santo Estêvão Protomártir

Uma prece ao primeiro cristão que deu a vida por Cristo!

Ó ínclito Santo Estêvão Protomártir,
nosso padroeiro celestial,
a ti voltamos a nossa prece fervorosa.
 
Tu, que dedicaste a vida
ao serviço pronto e generoso
dos pobres, dos doentes e dos aflitos,
torna-nos sensíveis aos muitos brados de socorro
que se elevam dos nossos irmãos sofredores!

Tu, intrépido assertor do Evangelho,
fortalece a nossa fé e não permitas jamais
que a sua vívida chama seja enfraquecida.
 
Se, ao longo do caminho, a fadiga nos envolver,
redesperta em nós o ardor da caridade
e a fragrância da esperança!
 
Ó nosso doce protetor,
tu que, à luz das obras e do martírio,
foste a primeira testemunha esplêndida de Cristo,
infunde em nossas almas
um pouco do teu espírito de sacrifício
e de amor oblativo, lembrando-nos que
“há mais alegria em dar do que em receber”.
 
Nós te pedimos, enfim, ó nosso grande patrono,
que abençoes a nós todos e, acima de tudo,
a nossa obra apostólica e as nossas iniciativas
voltadas ao bem dos pobres e dos que sofrem,
para que, junto contigo,
possamos um dia contemplar, nos céus abertos,
a glória de Cristo Jesus, Filho de Deus. Amém.

 (Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória).

Santo Estevão - Primeiro Mártir Santo 

                                        

Santo Anjo da Guarda, que desde o início da minha vida me fostes concedido para meu protetor e companheiro, quero eu (nome), pobre pecador, consagrar-me hoje a vós na presença de meu Senhor e Deus, de Maria, minha Mãe celestial e de todos os Anjos e Santos;
Peço-vos, Santo Anjo, toda a força do amor divino para que eu seja nele inflamado; peço-vos o vigor da fé para que nunca mais vacile.
Enfim, peço-vos que esta minha união convosco seja para mim escudo protetor contra todos os ataques de Satanás.

Tudo isso vos peço em nome do Senhor Jesus Cristo, que vive e reina com Deus Pai na unidade do Espírito Santo. Amém.

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