quinta-feira, 7 de março de 2024

Paixão de Cristo, confortai-me.


 Terceiro Pedido: Jesus peço-Vos pelos agonizantes, que sejais misericordioso para com eles. Igualmente, peço-Vos, Jesus, que liberteis do Purgatório todas as almas.

Jesus, recomendo-Vos pessoas em particular, meus confessores, pessoas recomendadas às minhas orações, certa pessoa...,Frei Andrasz, Padre Czaputa e aquele sacerdote que conheci em Vilna, que deve ser o meu confessor uma determinada alma..., e um certo sacerdote, um certo religioso a quem

Vós sabeis, Jesus, quanto devo, e todas as pessoas recomendadas às minhas orações: Jesus, Vós, neste dia, tudo podeis fazer por aqueles pelos quais Vos peço. Para mim mesma peço-Vos, Senhor: Transformai-me inteiramente em Vós, mantende-me continuamente no santo zelo pela Vossa Glória, dai-me a graça e a força de espírito para cumprir em tudo a Vossa santa vontade. Agradeço-vos, meu Esposo Amantíssimo, pela dignidade que me conferistes e, em especial, pelas insígnias reais que a partir de hoje me adornam, e que até os Anjos não possuem, isto é: a cruz, a espada e a coroa de espinhos. Mas, meu Jesus, acima de tudo agradeço-vos pelo Vosso coração - Ele só me basta.

Mãe de Deus, Maria Santíssima, minha Mãe, sois agora minha Mãe de uma forma especial, porque Vosso Filho amado é meu Esposo, e portanto somos ambos filhos Vossos. Em consideração ao Filho, tendes que me amar. Maria, minha Mãe caríssima, guiai minha vida interior para que ela seja agradável a Vosso Filho.

Deus Santo, Todo-poderoso - neste momento de grande graça pela qual me unis a Vós pela eternidade, eu, pequeno nada com a mais profunda gratidão lanço-me a Vossos pés, como uma pequenina e desconhecida flor cujo perfume de amor se eleva diariamente até ao Vosso Trono.

Nos momentos de luta e de sofrimentos, de trevas e tempestades, de saudade e tristeza, nos momentos de difíceis provações nos momentos em que não for compreendida por alguma criatura e até condenada e desprezada por todos, me lembrarei do dia dos votos perpétuos, deste dia de inconcebível graça de Deus. Editora Apostolado da Divina Misericórdia. [Diário de Santa Faustina nº 240]. Jesus eu confio em Vós!

Alma de Cristo, santificai-me. 

Corpo de Cristo, salvai-me. 

Sangue de Cristo, inebriai-me. 

Água do lado de Cristo, lavai-me 

Paixão de Cristo, confortai-me. 

Ó bom Jesus, ouvi-me. 

Dentro das Vossas chagas, escondei-me. 

Não permitais que eu me separe de Vós. 

Do inimigo maligno defendei-me. 

Na hora da minha morte, chamai-me. 

Mandai-me ir para Vós, 

Para que Vos louve com os Vossos Santos 

Pelos séculos dos séculos. AMÉM.


Neste dia a Igreja entra em comunhão com os Santos do Céu rezando: "Ó Deus, pelo vosso amor, as mártires Perpétua e Felicidade resistiram aos perseguidores e superaram as torturas do martírio". 
No ano 202 o imperador Severo mandou matar os cristãos que não quisessem adorar os falsos deuses. Perpétua estava celebrando uma reunião religiosa em sua casa de Cartago quando chegou a polícia do imperador e a levou prisioneira, junto com sua escrava Felicidade. Perpétua era uma jovem mãe, de 22 anos que tinha um bebê de poucos meses. Pertencia a uma família rica e muito estimada por toda a população. Enquanto estava na prisão, a pedido de seus companheiros mártires, foi escrevendo um diário de tudo o que ia acontecendo. 
Felicidade era uma escrava de Perpétua. Era também muito jovem e na prisão deu à luz uma menina, que depois os cristãos se encarregaram de criar muito bem. 
Na prisão escreveu Perpétua: "Fiquei horrorizada, nunca tinha experimentado tal sensação de escuridão. O calor era insuportável e éramos muitas pessoas em um subterrâneo muito estreito. Parecia que ia morrer de calor e de asfixia e sofria por não poder ter junto a mim o meu filho que era de tão poucos meses e que necessitava muito de mim. O que eu mais pedia a Deus era que nos concedesse a graça de sofrer e lutar por nossa santa religião". 
Então chegou seu pai, o único da família que não era cristão, e de joelhos lhe rogava e lhe suplicava que não persistisse em chamar-se cristã. Que aceitasse a religião do imperador. Que o fizesse por amor a seu pai e a seu filhinho. Ela se comovia intensamente mas terminou dizendo-lhe: “Pai, como se chama esta vasilha que há aí na frente?” "Uma bandeja", respondeu o pai. “Pois bem, essa vasilha deve ser chamada de bandeja, e não de pote ou colher, porque é uma bandeja. E eu que sou cristã, não posso me chamar pagã, nem de nenhuma outra religião, porque sou cristã e o quero ser para sempre". 
E acrescenta o diário escrito por Perpétua: "Meu pai era o único da minha família que não se alegrava porque nós íamos ser mártires por Cristo". 
Felicidade grávida alcançou a graça que pedia, já que seu filho nasceu antes do martírio. Um carcereiro debochava dizendo: "Agora se queixa pelas dores do parto. E quando chegarem as dores do martírio o que fará? Ela respondeu-lhe: "Agora sou fraca porque sofre a minha pobre natureza. Mas quando chegar o martírio a graça de Deus me acompanhará, e me encherá de força". E encheu-se de júbilo por poder sofrer o martírio juntamente com seus companheiros. 
Batizadas na prisão, Santas Perpétua e Felicidade, foram condenadas pela firmeza da fé, foram lançadas na arena, onde uma vaca furiosa as feriu. Ao ver a jovem mãe atirada de um lugar para outro, e o leite gotejando de seus seios, o povo horrorizou-se, pedindo o fim do espetáculo. Depois disso foram degoladas. O ano era 203.  

ORAÇÃO: Senhor, por intercessão e méritos de tão fiéis santas, Perpétua e Felicidade, dai-nos a graça de viver o amor, promover a paz entre os homens, de sermos verdadeiramente testemunhas do Evangelho.
Por Perpétua e Felicidade, vos rogamos, preenchei-nos com o dom da fortaleza, para que, com paciência, saibamos suportar os pequenos martírios diários. Amém.

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