segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Meditação final - mês dedicado as almas do Purgatório.

Escreve que, quando recitarem esse Terço junto aos agonizantes, Eu Me colocarei entre o Pai e a alma agonizante não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso. [Diário 1541]. Jesus eu confio em Vós!
ORAÇÃO PELOS AGONIZANTES
Misericordiosíssimo Jesus, que ardeis em amor das almas, peço-vos pela agonia do vosso Sacratíssimo Coração e pelas dores da vossa Mãe Imaculada, que purifiqueis no vosso Sangue todos os pecadores que estão agora em agonia e hoje mesmo hão de morrer. Amém. 

MEDITAÇÃO FINAL - CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA.
1051 Cada homem, em sua alma imortal, recebe sua retribuição eterna a partir de sua morte, em um Juízo Particular feito por Cristo, juiz dos vivos e dos mortos.
1052 "Cremos que as almas de todos os que morrem na graça de Cristo constituem o povo de Deus para além da morte, a qual será definitivamente vencida no dia da ressurreição, quando essas almas serão novamente unidas a seus corpos."
1053 "Cremos que a multidão daquelas que estão reunidas em torno de Jesus e de Maria no paraíso forma a Igreja do Céu, onde na beatitude eterna vêem a Deus tal como Ele é, e onde estão também, em graus diversos, associadas com os santos anjos ao governo divino exercido pelo Cristo na glória, intercedendo por nós e ajudando nossa fraqueza por sua solicitude fraterna."
1054 Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão totalmente purificados, embora seguros de sua salvação eterna, passam depois de sua morte por uma purificação, afim de obter a santidade necessária para entrar na alegria de Deus.
1055 Em virtude da "comunhão dos santos", a Igreja recomenda os defuntos à misericórdia de Deus e oferece em favor deles sufrágios, particularmente o santo sacrifício eucarístico.
1056 Seguindo o exemplo de Cristo, a Igreja adverte os fiéis acerca da "triste e lamentável realidade da morte eterna, denominada também de "inferno".
1057 A pena principal do inferno consiste na separação eterna de Deus, o único em quem o homem pode ter a vida e a felicidade para as quais foi criado e às quais aspira.
1058 A Igreja ora para que ninguém se perca: "Senhor, não permitais que eu jamais seja separado de vós" Se é verdade que ninguém pode salvar-se a si mesmo, também é verdade que "Deus quer que todos sejam salvos" (1 Tm 2,4), e que para Ele "tudo é possível" (Mt 10,26).
1059 "A santíssima Igreja romana crê e confessa firmemente que no dia do juízo todos os homens comparecerão com seu próprio corpo diante do tribunal de Cristo para dar contas de seus próprios atos.”
1060 No fim dos tempos, o Reino de Deus chegara à sua plenitude. Então, os justos reinarão com Cristo para sempre, glorificados em corpo e alma, e o próprio universo material será transformado. Então Deus será "tudo em todos" (1 Cor 15,28), na Vida Eterna.

 
ORAÇÃO DA VIDA – MADRE TEREZA DE CALCUTÁ
A vida é uma oportunidade. Aproveite-a.
A vida é uma beleza. Admire-a.
A vida é um sonho. Faça que se torne realidade.
A vida é um desafio. Enfrente-o.
A vida é um dever. Cumpra-o.
A vida é preciosa. Cuide dela.
A vida é riqueza. Conserve-a.
A vida é um mistério. Explore-o.
A vida é promessa. Tenha esperança.
A vida é tristeza. Supere.
A vida é um hino. Cante-o.
A vida é um combate. Vença.
A vida é uma aventura. Conduza-a.
A vida é felicidade. Mereça-a.
A vida é vida. Defenda-a.

domingo, 29 de novembro de 2015

1º domingo do Advento.

“Nos sofrimentos, comportar-me com paciência e calma, sabendo que com o tempo tudo passará.” [Diário 253]. Jesus eu confio em Vós!
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Iniciamos hoje o Advento, tempo de expectativa e esperança para a vinda do Salvador e também um tempo de vigilância e oração. Abre-se agora uma ocasião muito especial para nossa conversão. É permanecendo atentos aos sinais dos tempos e esforçando-nos para viver a caridade que preparamos o Natal do Senhor.
RIOS DE GRAÇAS DO ALTAR SE DERRAMAM
SOBRE O PURGATÓRIO
Na santa Missa, o sacerdote e os assistentes não somente pedem misericórdia, mas oferecem também a Deus um resgate preciosíssimo. As almas do purgatório não estão fora dos favores de Deus, visto que, por sua contrição e confissão, reconciliaram-se com Ele, porém ficam prisioneiras, para se purificarem das chamas. Por conseguinte, se cheio de compaixão, orares por elas, cedendo-lhes teus méritos, contribuis para saldar uma parte desta dívida de que o Juiz supremo diz: Toma cuidado "para que não sejas lançado na prisão, donde não sairás sem ter pago o último ceitil" (Mt. 5, 25-26). Entretanto, se assistes, ou fazes celebrar a santa Missa por uma destas almas, satisfarás grande parte de sua dívida.
A esmola que consagras para fazer celebrar a santa Missa, é um dom espontâneo, voluntário, muito agradável a Deus, ao passo que, depois de tua morte, não será mais dado por ti, mas por teus herdeiros. Não vemos, todos os dias, como demoram a satisfazer os piedosos desejos dos moribundos?
Acredita-nos, é mais conveniente assegurar o futuro, desde a vida presente, enquanto podes dispor de teus bens.
Enfim, não esqueçamos que o tempo presente é o tempo da misericórdia, e o tempo futuro, o da justiça.
São Boaventura diz: "Assim como uma palheta de ouro é mais preciosa do que um pedaço de chumbo, também uma pequena penitência, a que nos submetemos, voluntariamente, nesta vida, é mais agradável aos olhos de Deus do que uma grande penitência feita na outra.
Ah, se pudesses contemplar, com teus olhos mortais, os rios de graças que, do altar, se derramam sobre o purgatório, com que pressa procurarias, para as almas exiladas, este divino benefício! É verdade, a pobreza pode privar-te do prazer de mandar celebrar os divinos Mistérios; porém, não te explicamos que a simples audição da santa Missa é, por si, muito meritória? Pede a teus amigos que ouçam também uma ou mais Missas, na intenção das almas do purgatório.
Era o conselho de um homem de Deus a uma pobre viúva que lamentava não poder mandar celebrar Missas por seu defunto marido: "Assisti, frequentemente, ao santo Sacrifício por ele; deste modo será mais prontamente libertado do que por uma ou duas Missas celebradas em sua intenção".
Este excelente conselho o damos, de bom grado, aos pobres; não que seja menos vantajoso fazer celebrar a Missa, quando se pode, porém, é uma consolação para a alma do purgatório ver-te oferecer, por ela, nosso Senhor a seu Pai. Então o precioso Sangue inunda-a como orvalho celeste. Jamais um doente devorado pela febre foi tão aliviado por um copo d'água fresca, como nossos caros defuntos, quando na santa Missa, derramamos, misticamente, sobre eles algumas gotas deste Sangue divino.
Fonte:http://www.derradeirasgracas.com

sábado, 28 de novembro de 2015

O sufrágio da esmola em favor das almas.

Conheço cada vez melhor o quanto toda alma necessita da misericórdia de Deus ao longo de toda a vida, mas especialmente na hora da morte. [Diário 1036]. Jesus eu confio em Vós!
 
A ESMOLA
O sufrágio da esmola

Um socorro aos mortos dos mais valiosos é a esmola. Não é mister lembrar aqui o valor da cari­dade. É auxílio ao pobre na terra, alívio aos mortos nas chamas expiadoras do purgatório. Há tanta mi­séria a socorrer no mundo! Por que não fazermos do dinheiro, que perde tanta gente, um meio de sal­vação para nossa alma, e alívio do pobre e alívio do Purgatório? Não é conselho de Nosso Senhor que aproveitemos e façamos da riqueza meio de salva­ção empregando-a nas boas obras como os pecadores a empregam para o mal?

Socorramos o pobre em sufrágio das almas do pur­gatório.

Contam piedosos autores esta parábola tão ex­pressiva: Um homem tinha três amigos. Dois lhe eram muito queridos. O terceiro nem por isso. Um dia fora acusado e levado ao Tribunal da Justiça. Chama os amigos para o defender.

O primeiro escusou-se. Tinha negócios e famí­lia, era impossível!

O segundo foi até à porta do Tribunal e o deixou.

O terceiro o acompanha sempre fiel, defende-o com ardor, dá testemunho de sua inocência e salva o acusado do castigo.

Assim, o homem tem neste mundo três amigos: o dinheiro, os parentes e as boas obras. O dinheiro o abandona na morte, quando há de comparecer no Tribunal da Justiça de Deus. Os parentes o levam até a beira da sepultura e o deixam; e o esquecem de­pois. O terceiro amigo — as boas obras, a caridade praticada, as obras de misericórdia, tudo quanto o homem fez de bom neste mundo, só isto o acompa­nha e o defende no Tribunal da Justiça de Deus.

Pois bem. Neste mundo toda sorte de boas obras se­jam os nossos amigos. Tudo o mais falha. Diz São João que as obras do homem o hão de seguir depois da morte: Opera enim illorum sequntum illos.

Socorramos o pobre em sufrágio dos mortos. Praticaremos dupla obra de caridade. E tenhamos a certeza de que Aquele Deus de Misericórdia não dei­xará que se perca nossa pobre alma no Tribunal do Dia do Juízo.

Eis porque rezar pelos mortos, socorrer as almas do purgatório na prática da caridade pela esmola, é das maiores riquezas do cristão neste mundo.

A esmola, disse o Anjo a Tobias, salva o ho­mem da morte, apaga os pecados e faz achar a graça diante de Deus. O Livro Eclesiástico ensina que “assim como a água extingue o fogo mais ardente, assim a esmola apaga o pecado".

Sim, e a esmola apaga também o fogo do pur­gatório.

Dai esmola ao pobre em sufrágio das benditas almas. As lágrimas que vossas esmolas enxugarem, o alívio que tiverdes dado aos que padecem fome, sede e frio, serão alívio no purgatório para as almas sofredoras, talvez almas de vossos entes queridos. É uma dupla caridade socorrer os pobres por amor das santas almas.

A esmola que salva

São João Crisóstomo faz este belo e poético elo­gio da esmola: “A esmola, diz ele, é uma celeste in­dústria e a mais hábil de todas. Protege os que a exercem. É amiga de Deus e está ao lado do Senhor e alcança facilmente a graça aos que ela ama. Que­bra os ferros, dissipa as trevas, extingue o fogo... Diante dela se abrem com toda segurança as portas do reino do céu”. Como se aplicam bem as pa­lavras do eloquente e Santo Doutor à esmola dada em sufrágio para alívio e libertação das almas do purga­tório! Nossa esmola ao pobre vai quebrar as cadeias de ferro e fogo que retém no purgatório as pobres almas, dissipa-lhes as trevas horríveis da ausência e da separação do Bem Infinito que tanto as faz so­frer naquele cárcere medonho. E diante da esmola, quantas vezes não se abrem com segurança as portas do reino do céu às pobres cativas! Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão miseri­córdia, diz Nosso Senhor no evangelho.

Sim, sejamos agora misericordiosos para com os infelizes, os desgraçados, os pobres, e alcançaremos misericórdia para nós e para as almas do purgatório. Diz o Livro de Tobias: “As esmola livra de todo pe­cado e da morte, e não deixará a alma descer nas trevas". Sim, a esmola nos livrará da morte eterna, e, se nesta vida tivermos aplicado nossos recursos em socorrer os pobrezinhos, livraremos nossa alma da eterna morte, das trevas do inferno, e livraremos as almas das trevas do purgatório.

Pelas almas sofredoras tenhamos compaixão dos pobres.

Um dia, em Saint Lazare, São Vicente de Paulo ia dar a bênção à mesa frugal da comunidade dos seus padres, quando de repente sentiu-se profunda­mente comovido e as lágrimas lhe corriam pelas fa­ces. Soluçava. O seu pensamento sentia-se agora transportado para a Lorreine, onde o povo tinha fo­me como nas províncias devastadas pela guerra. Ah! Dizia o Santo, lá há muita fome, muita fome...

“Ó, si nós soubéssemos meditar e ter compaixão daquelas pobres almas que têm fome de Deus! E Je­sus, que na pessoa do pobre tem fome e sede, como nos diz no Evangelho, não sentirá também a fome das benditas almas? Tive fome e me destes de comer, estive doente e me visitastes. Jesus nos fala assim nas almas do purgatório”.

“A esmola, escreveu o ilustrado Henri Bremond, é, no pensamento da Igreja, um dos ele­mentos essenciais do culto dos mortos. Obra de cari­dade e de sacrifício eucarístico, o ágape primitivo reunia estes dois elementos. Muito antes de ter sido abolido, o ágape era uma espécie de reunião de bene­ficência para socorrer os pobres, visando obter por esta obra o alívio e a libertação das almas do purgatório. Os Santos Padres falam sempre nisto. Na Ida­de Média, esta idéia de socorrer os pobres para alívio das almas do purgatório teve uma influência decisi­va na organização das obras de caridade”.

Dupla caridade

Podemos dizer: dar esmola em sufrágio e para alívio e libertação das almas do purgatório é dar duas vezes, é dupla esmola. Socorre os vivos e os mortos. Os amigos das santas almas não deixam esquecido este meio poderoso e meritório de praticar a caridade.

São Pedro Damião conta que, numa festa da Assunção de Maria, um homem de Deus teve uma visão. Viu na igreja a Santíssima Virgem num tro­no, cercada de Anjos e de Santos. Diante dela apa­rece uma pobre mulher em andrajos, em estado de grande miséria, mas trazendo sobre os ombros uma capa de seda e pedrarias ricas. Ajoelhou-se a po­brezinha diante da Virgem e entre lágrimas lhe disse: “Ó Mãe de misericórdia, eu vos suplico, tende pie­dade de João Patrizzi que acaba de morrer e sofre no purgatório. Sabei, ó Mãe de misericórdia, que eu sou aquela mendiga que um dia pedia esmola na por­ta da vossa basílica e tiritava de frio. João, a quem pedi uma esmola, privou-se da sua capa para me co­brir”. Ao ouvir isto, a Virgem Santíssima sorriu, cheia de bondade, e disse: “O homem pelo qual pedes misericórdia estava condenado a sofrer muito tempo na expiação, mas já que ele praticou este ato de ca­ridade, e além disto sempre teve muita devoção para comigo, adornou meus altares, eu quero usar de bondade para com ele”. E Patrizzi foi logo libertado do purgatório.

Assim fará para conosco a Mãe de Deus, se jun­tarmos a sua devoção bem fervorosa à caridade para com os infelizes. É muito grande o mérito da esmola.

São João Crisóstomo aconselhava, numa exorta­ção, uma maneira de aliviar o sofrimento da sauda­de dos mortos, de um filho querido que a morte arre­batou, de um ente, enfim, que vimos partir para a eternidade, deixando-nos saudosos. Diz o Santo Dou­tor: “Perdeste um filho querido e não sabeis o que fazer para testemunhar a vossa dor. Quereis ser útil ainda ao vosso filho? Nada mais simples. Assiste a um coerdeiro pobre. Tomai um pobre para socor­rer. Dai aos pobres o que desejaríeis dar ao morto querido que chorais. Não tereis perdido o herdeiro do céu e arranjareis um coerdeiro na terra, que é o pobre. Em vez de uns miseráveis bens temporais que havíeis de deixar para um filho, lhe dareis a he­rança da posse de Deus no céu nos bens eternos. Eis como podeis socorrer vossos entes queridos muito mais do que se estivessem neste mundo”.

Ordena a admirável e santa Regra de São Bento que quando morra um monge, durante trinta dias se ofereçam por sua alma o Santo Sacrifício e a ração de alimento que lhe pertencia seja dada aos pobres.

Que bela tradição! Sejamos caridosos para com os pobres da terra o apliquemos o mérito desta cari­dade para o alívio e libertação das santas almas so­fredoras do purgatório. Pratiquemos a dupla caridade

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Dia de Nossa Senhora das Graças

  "Eu não sou apenas a Rainha do Céu, mas também a Mãe de Misericórdia e sua mãe ". [Diário 330]. Tudo por Jesus nada sem Maria.


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
“Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vos pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamos- nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (pedir a graça desejada).
Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos.”
SEJAMOS APÓSTOLOS DO PURGATÓRIO
Que significa isto? Há o apostolado da salvação das almas neste mundo, apostolado necessário, urgente e indispensá­vel, dizia Pio XI aos leigos da Ação Católica. Todo Sacerdote foi chamado por Deus a salvar a sua alma com uma condição: a de salvar também as almas dos seus irmãos.

Onde há almas que possam glorificar a Deus, lá deve estar o apóstolo para lutar por elas e salvá-las. Há multidões de pobres almas sofredoras nas chamas expiadoras do Purgatório. Podemos ficar indiferentes à sorte das pobres almas? É nosso interesse também trabalhar pelo purgatório. “Eu nunca vi, disse Santo Agostinho, eu nunca vi e não me lem­bro de ter lido jamais que aquele que reza pelos mor­tos tenha tido morte no pecado, ou simplesmente du­vidosa”.

Não queremos salvar nossa alma? Procuremos esta garantia que nos poderá dar da perseverança fi­nal, a nossa perseverança na caridade para com os defuntos.

Nosso Senhor socorre os que socorrem os mortos.

Façamos tudo que pudermos para que se mul­tipliquem os sufrágios das almas.

Um zelo engenho­so procura sempre ocasiões e não perde oportunidade de fazer o apostolado do Purgatório.

Propaganda de bons livros que tratem do assunto, distribuição de folhas volantes, orações, etc.

É mister propagar o uso da Comunhão mensal pelos mortos, o rosário pelas almas, as novenas, e sobretudo uma campanha pela Santa Missa.

Mandar celebrar Missas pela alma dos pobrezinhos, fazer economias nos cofrezinhos das al­mas, para Missas. Ao invés de tantas promessas inú­teis, mandar celebrar Santas Missas pelas almas mais abandonadas, a fim de alcançar de Nosso Senhor por esta caridade as graças desejadas.

Finalmente, há uma prática que se vai propa­gando entre nós e que tem dado excelentes resultados e concorrido muito para incrementar a devoção pelo Purgatório: é o Natal das Almas.

Em que con­siste? Não costumamos ser carinhosos e festejarmos o Natal de Jesus com presentes e obséquios aos nos­sos pobres? Pois lembremo-nos daquelas miseráveis e pobres almas que gemem no Purgatório, vamos pre­parar-lhes um Natal de sufrágios.

Durante alguns meses antes do Natal, ou melhor, durante o ano todo, vamos formando um tesouro espiritual de Missas mandadas celebrar, Missas assistidas, Comunhões, esmolas, mortificações, Vias Sacras, Novenas das almas, enfim, um ramalhete com toda sorte de sufrá­gios, e ofereçamos tudo pelo Natal das Almas, para que Nosso Senhor dê às pobres Almas sofredoras um Natal no Céu, um Natal eterno na Glória.

Prepare­mos cada ano este Natal das Almas. É um meio de estimular a devoção e socorrer muitas almas aban­donadas do Purgatório.

Enfim, o que não há de inventar o zelo esclare­cido de uma alma caridosa e que compreende a neces­sidade e o sofrimento das almas do Purgatório!

Sejamos apóstolos do Purgatório. Na hora da morte e na eternidade, havemos de ver quantos mé­ritos e quantos favores do Céu receberemos por esta grande caridade!

Do Livro " Tenhamos compaixão das pobres almas" Mons. Ascânio Brandão

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Rezemos pelas almas do Purgatório.

“E, se muitas vezes, tenho o rosto voltado para o chão e as lágrimas correm com abundância, no entanto, ao mesmo momento a minha alma está repleta de uma profunda paz e felicidade… ” [Diário 1394]. Jesus eu confio em Vós!
SAIBA O PORQUE DEVEMOS REZAR PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO

Quanto tempo faz que você não reza pelos seus falecidos? Muitas pessoas choram, mas não rezam. Quanto tempo faz que você não manda celebrar uma Missa pelos seus mortos? Quanto tempo faz que você não pensa na existência do purgatório, nessa linda possibilidade de, após a morte, sermos purificados dos nossos pecados?
Purgatório vem do latim”purgare“, quer significa purificar. Purgatório, portanto, é a possibilidade de purificação que Deus nos concede, após a nossa morte, por causa dos méritos de Cristo. Para essa purificação acontecer, os mortos precisam passar por sofrimentos sensíveis comparados ao fogo.

Os santos dizem que o fogo do purgatório é semelhante ao do inferno, com a diferença de que esse último é para os condenados, portanto, para o tormento deles. O fogo do purgatório, porém, é para os que se salvaram, mas não estão ainda totalmente purificados. O fogo do purgatório torna-se para eles purificação e redenção. As almas sofrem terrivelmente, mas como o ouro que passa pela purificação.

O ouro, para ser purificado, deve ser submetido a uma temperatura altíssima. Só assim as impurezas se separam dele e o deixam puro. E é assim que acontece com todos os que passam pelo purgatório: são purificados pelo fogo.
Você esta completamente purificado para se apresentar diante do Senhor, justo juiz? Você fez suficiente penitência pelos seus pecados? Já reparou as consequências desastrosas deles? Já reconstruiu aquilo que seus pecados acabaram destruindo na vida de seus irmão?

É claro que Deus perdoa as nossas faltas, mas fique atento a esta comparação: caso você entre na casa de alguém e destrua móveis, roupas, coloque fogo em tudo, depois se arrependa-se e peça perdão, se a pessoa aceitar perdoado você estará. Porém, a casa já foi destruida e precisará ser refeita. Você necessitava do perdão, mas agora deverá ajudar o dono da casa a restaurar o que foi destruido.
Quando vivemos situação semelhante diante de Deus, temos muito mais responsabilidade ainda, porque as consequências dos nossos pecados são muito maiores e atingem pessoas e não coisas. Os pecados que cometemos contra a castidade, por exemplo, causam grandes prejuízos as pessoas. E quanta gente sofreu, ficou marcada, enveredou por caminhos errados por coisas que fizemos! Deus perdoa mas precisamos fazer nossa parte e reparar o mal que fizemos. Certamente mesmo que nos penitenciássemos a vida inteira, não consegueriamos reparar o danos que cometemos. É por isso que Deus, em sua imensa bondade e misericórdia, nos dá a possibilidade das indulgências.

Todas as nossas orações, boas obras, todos os méritos dos santos que já estão nos céus, os méritos da Santíssima Virgem e especialmente os méritos infinitos de Nosso Senhor Jesus Cristo ficam como que depositados nos” tesouros da Igreja“, e ela, que recebeu do Senhor o poder de ligar e desligar na Terra e no Céu, pode retirar desse tesouro os méritos que não temos, para saldar a dívida pelas consequências dos pecados que cometemos, e não somos capazes de pagar inteiramente.
Veja, a realidade do purgatório, a possibilidade que Deus nos concede de expiar as consequências dos nosso pecados, após a morte, é resultado da infinita misericórdia divina, que sabe que não podemos reparar os danos que nossos pecados causaram durante a nossa vida.

O Catecismo da Igreja Católica ensina-nos que: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a salvação eterna, passam, após sua mote, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu” (CIC 1030).
As almas que estão no purgatório nada podem fazer por elas mesmas, por isso precisamos rezar por elas, pedindo a Nosso Senhor que abrevie o tempo delas no purgatório e logo elas possam contemplar a Face do Senhor. Existe um grande benefício em rezar por elas, pois, ganhando os Céus passarão a ser grandes intercessores a Deus por nós.

Trecho tirado do livro rezemos pelas almas do purgatório Editora Canção Nova.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O purgatório e a vontade de Jesus.

Hoje não compreendes isso. Amanhã te darei a conhecer isso durante a adoração.” [Diário 135]. Jesus eu confio em Vós!
  JESUS FALA A CATALINA RIVAS SOBRE O PURGATÓRIO
Escreve Minha filha, que estás quase terminando tua tarefa…

Feliz e gloriosa, a alma liberta passa das penas do Purgatório para as delícias do Paraíso, rodeada de luzes, carregada de dons Celestes.

Quando se pede a libertação das almas sofredoras todo o Céu vem a Mim e, se vê que Eu quero libertar alguma, une-se à oração que se faz na terra em apoio e complemento dessa mesma oração. E é necessário este apoio, porque muito frequentemente os motivos que levam os fiéis militantes a pedir-Me a libertação das almas sofredoras são puramente humanos ou insuficientemente sobrenaturais.

Por isso, enquanto recebo pedidos da terra, recebo também pedidos do Céu a favor das almas do Purgatório; mas os Bem-aventurados nunca pedem sem ser ouvidos, por isso, se não veem que Eu quero conceder a libertação, nada pedem. Daí segue que a acolhida favorável está condicionada para todos ao Meu Querer, no qual logo se gera o movimento de oração, seja vós, seja nos Meus Bem-aventurados. Se eles se sentem motivados a rezar, é porque Eu quero dar libertação e glória a alguma alma, mas no tempo e modo por Mim estabelecidos.

Quem pensa que Eu sou o primeiro a querer a felicidade daquelas almas salvas, mas sofredoras? Quem reflete que sem a Minha Vontade não Me pediríeis nem por uma nem por outra alma do Purgatório?

A criatura que está na terra acredita que faz tudo por si mesma, enquanto que nada pode sem Mim. Nada! Qual de vós compreende este nada? Mais ainda, muitos pensam que acumulando orações sobre orações, se consegue mover-Me, como se Eu fosse duro de Coração e tivesse necessidade de Minha criatura para socorrer!

Rezai, rezai sempre e pedi, digo-vos: pedi, mas com um espírito humilde, simples, reconhecendo que é a Minha bondade que pode realizar o milagre da libertação. E, sobretudo, rezai pelo motivo que Eu quero, porque nenhuma razão humana pode igualar à Minha Vontade que dispõe tudo em vós para acolher a oração que Me fazeis.

Para vos convencer de que assim é, convido-vos a considerar que as almas que sofrem sentem um grande alívio pelo fato de que, ao rezardes por elas, vós o fazeis segundo a Minha Vontade. Considerai que elas são contra algumas das vossas orações que pedem uma libertação imediata. Elas não querem libertação, senão quando Eu a quero.

Considerai também que soma de sacrifícios Me impus por amor a elas, e como sou feliz por tê-las conduzido à salvação. Por isso, refleti bem que Eu sou a roda motriz de vossas orações; que não as fazeis por acaso ou por ideia vossa, mas de acordo com a Minha Vontade.

Disto se conclui que, talvez, devo escutar-vos em pouco tempo ou depois de muito tempo? Não é uma questão de tempo, mas de cumprimento de Minhas condições particulares, que ponho segundo a alma que deve ser liberta ou segundo a ou as pessoas que Me imploram.

Não há regra contanto que, fora de Minha liberalidade, a salvação da alma sofredora depende do cumprimento das condições postas por Mim. E não é a última das condições a obtenção, por parte daquele que Me implora, de um certo grau de amor Divino, que varia de pessoa para pessoa.

Tudo está harmoniosamente fundido e Minha obra de salvação tem admirável coroa na libertação das tão agudas penas do Purgatório.

Certamente, o poder sobre aquelas almas é absoluta prerrogativa Minha. E a Igreja na terra está plenamente na verdade, inclusive nesta matéria como em todas as outras que são próprias dos militantes. Ah! Se compreendesse que afã maternal leva a Minha Igreja a rezar pelos defuntos e, sobretudo, se  compreendesse pelo menos um pouco daquela conclusão das orações que põe a Igreja quando implora que eles sejam acolhidos por Meus méritos, ou melhor, pela Minha glória.


Eu poderia continuar muito ainda. Mas Me limito a dizer-vos que as almas do Purgatório, libertas por Mim, graças às vossas orações e com os oferecimentos que Me fazeis, consideram-vos como irmãos muito queridos aos quais elas devem em certa medida a sua felicidade.

Por isso, não podeis imaginar que gratidão vos tem e como elas Me pedem por vós… Vós as tirai das penas mais duras que podem existir numa alma boa e, como não vão estar agradecidas por isso? Elas veem a Minha bondade, mas veem também a vossa ajuda e sabem corresponder pelo dom que se lhes faz, com um amor muito ardente.

Rezai por elas, rezai! Eu vos escutarei e elas vos ajudarão a evitar o Purgatório. O que fazeis por elas, recordai, Eu considero como feito a Mim.

Jesus à Catalina Rivas.
FONTE: http://www.padresanto.com.br/

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Água benta em favor das almas do purgatório.

A minha alma é semelhante a uma água transparente na qual vejo tudo, tanto a minha miséria como a grandeza das graças de Deus.” [Diário 1336]. Jesus eu confio em Vós!
  ÁGUA BENTA EM FAVOR DAS ALMAS DO PURGATÓRIO 
Usada com fé e confiança, a água benta tem grande valor para o corpo e alma, assim como constitui recurso eficiente em favor das almas do Purgatório.
Cada vez que o Sacerdote benze a água, ele o faz em nome da Igreja e na qualidade de seu representante, cujas orações nosso Divino Salvador sempre aceita com benevolência.
Por conseguinte,quando se toma água benta e com algumas gotas asperge a si ou um objeto, presente ou ausente, é como se de novo subissem ao Céu as orações da Igreja, para atrair as bênçãos divinas sobre o corpo e a alma, assim como sobre os objetos aspergidos com a água benta. É também a água benta uma poderosa arma para se dissipar os maus espíritos. São muitos os exemplos demonstrativos do temor e horror que Satanás e os demônios têm pela água benta.
Como, porém, se explica que também se possa aplicar a água benta em favor de pessoas distantes e até das almas do Purgatório? Cada vez que se oferece, mesmo à distância, água benta, na intenção de um ente querido, sobe aos Céus a oração da Igreja anexa à mesma e induz o Coração Sacratíssimo de JESUS a tomar sob sua proteção no corpo e na alma esses teus entes queridos.
O mesmo acontece quando usamos a água benta em favor das almas do Purgatório. Quanto alívio podemos nós conceder a uma alma sofredora, por meio de uma gotinha de água benta!O Venerável Padre Domingos de Jesus, segundo o costume da Ordem Carmelitana, tinha uma caveira sobre a mesa de sua cela. Certo dia, ao ter aspergido essa caveira com água benta, a mesma começou a bradar em alta voz suplicando: mais água benta! Porque ela alivia o ardor das chamas horrivelmente
dolorosas. E, com efeito, uma gotinha de água benta tem muitas vezes maior eficácia do que uma longa oração porque nossa oração muitas vezes é feita com descuido e distraidamente. Diferente é a oração da Igreja intercedendo, por meio da água benta. Oração que agrada sempre a Nosso Senhor JESUS CRISTO, em qualquer lugar onde lhe for apresentada em nome da Santa Igreja.
Por isso, as almas do Purgatório tanto anseiam pelo uso da água benta e se pudéssemos ouvir as suas súplicas por uma gotinha de água benta, certamente nos aplicaríamos mais assiduamente em seu uso, ao menos de manhã e à noite e algumas vezes durante o dia.Quantas vezes por dia entrais e sais do quarto! Não será difícil deixar cair nessas ocasiões uma gotinha de água benta no Purgatório.
Que alegria causaria com isso às Almas do Purgatório e que mérito colheria por meio da prática desse ato de caridade para ti mesmo e os seus; pois as benditas almas não se mostram ingratas. No mesmo momento em que as favorecemos, levantam suas mãos ao céu e rezam com tal fervor por seus benfeitores como não poderão fazer as pessoas mais justas do mundo. E DEUS ouve-lhes com predileção a oração e envia suas graças abundantes sobre os benfeitores delas.
Há católicos que não saem de casa sem, antes, aspergirem três gotinhas de água benta; uma para si e seus entes queridos, a fim de que Nosso Senhor os proteja de todos os perigos no corpo e na alma; uma outra para os moribundos, especialmente para os pecadores moribundos, a fim de que DEUS, na última hora, ainda lhes conceda a graça da conversão; e uma terceira em favor das almas benditas.Quanto é meritório tal modo de proceder. Imitemo-lo!
Fonte:http://www.derradeirasgracas.com

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Práticas devotas pelas almas do purgatório

“Em tudo submeto-me a Deus com confiança inabalável.” [Diário 1400]. Jesus eu confio em Vós!


PRÁTICAS DEVOTAS

Há muitos meios de sufragar os mortos. Esco­lhamos a segunda feira, consagrada pela tradicional piedade do povo, a devoção do Purgatório.

Há o pie­doso costume de se fazer tudo quanto possível na segunda-feira pelas almas. Dar esmolas aos pobres, visitar os doentes, praticar algumas mortificações, etc.

Felizes se pudermos comungar, assistir a San­ta Missa nesse dia, enfim, fazermos por juntar mui­tos tesouros de sufrágios pelas almas.

Temos o Do­mingo, dia do Senhor, a terça, consagrada aos San­tos Anjos, a quarta a São José, a quinta ao Santíssi­mo Sacramento, a sexta ao Coração de Jesus e à Paixão, o sábado à Nossa Senhora. Seja a segunda-feira dos fiéis defuntos. Dia do nosso sufrágio, da nossa caridade para com as almas que padecem nas chamas expiadoras.

Em algumas Paróquias e comu­nidades religiosas há piedosos exercícios neste dia. Por que não havemos de concorrer para que sejam eles frequentados os estabelecidos onde não se fa­zem?

Muitas pessoas entre nós, têm um costume que às vezes toma um cunho supersticioso: o de acender velas em portas de Cemitérios e em cruzes da estra­da, ou pelos campos, pelas almas do Purgatório. Não poderia ser reprovado se não tivesse às vezes um cunho muito supersticioso.

Velas acesas sem ora­ções pouco adiantam para os mortos.

A vela é para lembrar Cristo, Luz do mundo, e sendo de cera, e ben­ta, é um sacramental.

Por que não acender então velas bentas?

E re­zar mais ao invés de queimar tanta vela, sem um sufrágio, sem uma prece pelos mortos?

Nosso povo tem uma grande devoção pela vela acesa.

Não a reprovamos, mas desejaríamos que hou­vesse mais compreensão da necessidade da oração pelos mortos.

A vela simboliza a Luz que os defun­tos esperam no Céu.

Diz tantas vezes a Liturgia: Que a luz perpétua resplandeça para eles. Talvez por esta súplica, repetida muitas vezes, este pedido de luz, é que o povo tomando num sentido muito mate­rial o belo simbolismo da vela, gosta de acendê-la em profusão. Não deixa de ser edificante e impressio­nante a multidão de velas acesas nas sepulturas de nossos mortos. Disse e repito: longe de repro­var tão piedosa prática, mas desejaria vê-la mais compreendida no seu simbolismo e preferiria ver ace­sas velas bentas nas sepulturas e nos Cemitérios.

Nosso povo tem muitas tradições de devoção às almas.

Havia pelos nossos sertões os grupos de suplicantes de orações pelas almas, que muitas ve­zes degeneraram em abusos. Estão abolindo um cos­tume piedoso e tocante. Quando morre alguém numa família, durante nove dias, a contar do dia da mor­te, todas as noites se reúnem os parentes e amigos do morto para a recitação do Terço ou da Novena das Almas em sufrágio do morto. Por que não conser­var esta bela tradição?

Enfim, já vimos e meditamos durante este mês quanto é necessária e útil a devoção às santas almas do Purgatório.

Façamos tudo por elas, pobrezinhas, que só tudo esperam de nós. Sejamos dedicados apóstolos do Purgatório!

Do Livro "Tenhamos compaixão das pobres almas" Mons. Ascânio Brandão

domingo, 22 de novembro de 2015

Ó bem-aventurada Santa Missa.

“Que a Vossa graça, que desce sobre mim do Vosso compassivo Coração, me fortaleça para a luta e os sofrimentos, a fim de que Vos permaneça fiel.” [Diário 1803]. Jesus eu confio em Vós!
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amem.
Senhor, preparai e fortalecei nossos corações com a abundância de vossa graça, a fim de que, penetrando, em espírito de fé, caridade e compaixão, nas tristes prisões do Purgatório, possamos levar aos fiéis que nele sofrem os tesouros de su­frágios que dão alívio a seus padecimentos, glória à vossa divina Majestade, con­solação e paz a nossas almas.
V. Vinde, Senhor, em meu auxilio. 
R. Deus, acudi em meu socorro.
V. Dai às almas o repouso, Senhor. 
R. E da luz eterna o esplendor.
V. Descansem em paz. 
R. Amém.
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Ó bem-aventurada Santa Missa! Que ajuda ao mesmo tempo os mortos e os vivos, que alcança graças para o tempo presente e para a eternidade. Essas santas almas são tão gratas a seus benfeitores, que chegando ao Céu, elas se constituem seus advogados e jamais os abandonam até que os vejam de posse da glória.

A Santa Missa é o melhor meio de sufragar as almas do purgatório. Oferecemos a Deus o sacrifício de Cristo perpetuado sobre os nossos altares para que o Pai conceda a essas almas a graça necessária para vencerem as resistências do pecado ou do “pecadinho”… Sabemos por experiência como é difícil a cada um de nós vencer certos impulsos desordenados que nos humilham, que nos repudiamos, mas que se acham tão arraigados em nosso íntimo que dificilmente os eliminamos. Tenhamos em vista os movimentos de impaciência que não queremos alimentar, mas que se antecipam à nossa deliberação e nos fazem sofrer porque nos desfiguram… Pois bem: essas coisas desregradas têm que desaparecer por completo para que possamos ver Deus face a face.
A purificação da alma ou a extirpação dos resquícios do pecado há de ser normalmente realizada na vida presente, de modo que, terminada a caminhada terrestre, a alma do cristão possa imediatamente gozar da visão de Deus face-a-face. Caso, porém, não ocorra nesta vida a eliminação dos resquícios do pecado, a misericórdia divina concede ao cristão a graça do purgatório póstumo. Este não é um lugar, mas um estado no qual o amor a Deus existente na alma do falecido toma posse, por completo, dessa alma livrando-a de qualquer apego ao pecado.
Fonte:http://cleofas.com.br/que-significa-rezar-pelos-mortos/
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Alma do Purgatório, bendita alma do Purgatório,
que vive agora a pena do fogo purificador,
à espera de ir ao encontro de Deus:
imploro a Misericórdia do Pai para aliviar vossa agonia... e o sofrimento de vossa alma ainda sem Deus.
Alma do Purgatório,
bendita alma do Purgatório,
que anseia encontrar quem já vos encontrou,
na plenitude de todos os tempos:
imploro que o Sangue e Água do Coração de Jesus
lavem as vossas imperfeições e vossos pecados.
Alma do Purgatório,
bendita alma do Purgatório,
que tateia nas trevas ansiando a Luz
que esteve perdida em tantas manhãs de sol:
imploro ao Espírito Santo Consolador,
que seja abreviado vosso tempo para a Plena Visão.
Alma do Purgatório,
bendita alma do Purgatório,
que lamenta as penitências não feitas
e o cálice das dores não provadas:
imploro à Santa Virgem Maria, mãe de Deus e nossa,
lançar o Santo Rosário em vosso socorro.
Alma do Purgatório,
bendita alma do Purgatório,
que geme e agoniza desvarios e pecados
na tremenda dor que inteira vos devora:
imploro a todos os Santos e Santas
que intercedam por vós diante do Altíssimo.
Alma do Purgatório,
bendita alma do Purgatório,
que tem dívidas a pagar em penas
por tantas graças que não foram recebidas:
imploro aos coros de anjos e arcanjos,
que movam sem descanso suas asas sobre vós.
Alma do Purgatório,
bendita alma do Purgatório,
imploro a vós, quando na Infinita Glória,
cercada por muitos a quem imploro agora:
Reze pela minha alma com tanta graça e zelo
que um dia Deus não tenha que esperar por mim
no Purgatório. (Arcos de Pilares)
 

sábado, 21 de novembro de 2015

Maria Santíssima, Mãe e Consoladora do purgatório.


“Maria, Virgem Imaculada, colocai-me sob Vossa especial proteção, cuidai da pureza da minha alma, coração e corpo. Vós sois o modelo e a estrela da minha vida.” [Diário 874]. Jesus eu confio em Vós!
A GRANDE MÃE DE DEUS MARIA SANTÍSSIMA É A RAINHA DO PURGATÓRIO
Hinos à Santíssima Virgem
Pelos mortos 
I Aos que nas chamas estão / do purgatório terrível, nesse tormento indizível, valha tua compaixão, Ó Maria!
Fonte pura e salutar  que lavas nossos pecados, banha as almas dos finados, alivia o seu penar, Ó Maria!
Atende essa grei tão pia: sua aflição é intensa, ergue-as à tua presença, dá-lhes a eterna alegria, Ó Maria!
Mãe, acode aos padecentes, abre-lhes o seio amoroso;/do Cristo o Sangue precioso  resgate já esses crentes, Ó Maria!
És a esperança da Igreja: em prol dessa multidão  move teu Filho ao perdão, dá-lhe a coroa que almeja, Ó Maria!
Que este pranto, esta prece, indo ao Sumo Julgador, desse fogo abrasador livre a Igreja que padece, Ó Maria!
E no dia de juízo, quando Jesus nos julgar, Terna Mãe lhe hás de rogar  que nos leve ao Paraíso, Ó Maria!

II Santa Mãe de Deus, Mãe do Salvador, abri os céus, das almas tende compaixão.
Tende compaixão, Mãe do Bom Jesus. Por vosso amor, livrai as almas da prisão.
Santa Mãe de Deus, Mãe do Salvador, abri os céus, das almas tende compaixão.
Que na eterna luz, estejam com Jesus  em doce união, felizes para sempre. 
Santa Mãe de Deus, Mãe do Salvador, abri os céus, das almas tende compaixão. Amém.
ORAÇÃO A SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA PELAS ALMAS
Santíssima Virgem Maria, que olhais por todos nós que somos seus filhos, hoje vos peço pelas almas benditas que precisam de vosso auxílio para se purificarem totalmente e poderem desfrutar das maravilhas do céu.
Intercedei por todas e cada uma delas e que minha prece suplicante possa antecipar para elas o encontro glorioso com vosso Filho Jesus.
Para o alivio das almas e pelos merecimentos da vossa divina maternidade, encerro este dia da novena saudando-vos como fez São Gabriel na anunciação: Ave Maria.....
"Lembra-te da morte; luta continuamente contigo mesmo, para que não faças o que queres, mas o que Deus quer, e porque Ele o deseja." (São Maximiliano Kolbe).