domingo, 29 de novembro de 2015

1º domingo do Advento.

“Nos sofrimentos, comportar-me com paciência e calma, sabendo que com o tempo tudo passará.” [Diário 253]. Jesus eu confio em Vós!
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Iniciamos hoje o Advento, tempo de expectativa e esperança para a vinda do Salvador e também um tempo de vigilância e oração. Abre-se agora uma ocasião muito especial para nossa conversão. É permanecendo atentos aos sinais dos tempos e esforçando-nos para viver a caridade que preparamos o Natal do Senhor.
RIOS DE GRAÇAS DO ALTAR SE DERRAMAM
SOBRE O PURGATÓRIO
Na santa Missa, o sacerdote e os assistentes não somente pedem misericórdia, mas oferecem também a Deus um resgate preciosíssimo. As almas do purgatório não estão fora dos favores de Deus, visto que, por sua contrição e confissão, reconciliaram-se com Ele, porém ficam prisioneiras, para se purificarem das chamas. Por conseguinte, se cheio de compaixão, orares por elas, cedendo-lhes teus méritos, contribuis para saldar uma parte desta dívida de que o Juiz supremo diz: Toma cuidado "para que não sejas lançado na prisão, donde não sairás sem ter pago o último ceitil" (Mt. 5, 25-26). Entretanto, se assistes, ou fazes celebrar a santa Missa por uma destas almas, satisfarás grande parte de sua dívida.
A esmola que consagras para fazer celebrar a santa Missa, é um dom espontâneo, voluntário, muito agradável a Deus, ao passo que, depois de tua morte, não será mais dado por ti, mas por teus herdeiros. Não vemos, todos os dias, como demoram a satisfazer os piedosos desejos dos moribundos?
Acredita-nos, é mais conveniente assegurar o futuro, desde a vida presente, enquanto podes dispor de teus bens.
Enfim, não esqueçamos que o tempo presente é o tempo da misericórdia, e o tempo futuro, o da justiça.
São Boaventura diz: "Assim como uma palheta de ouro é mais preciosa do que um pedaço de chumbo, também uma pequena penitência, a que nos submetemos, voluntariamente, nesta vida, é mais agradável aos olhos de Deus do que uma grande penitência feita na outra.
Ah, se pudesses contemplar, com teus olhos mortais, os rios de graças que, do altar, se derramam sobre o purgatório, com que pressa procurarias, para as almas exiladas, este divino benefício! É verdade, a pobreza pode privar-te do prazer de mandar celebrar os divinos Mistérios; porém, não te explicamos que a simples audição da santa Missa é, por si, muito meritória? Pede a teus amigos que ouçam também uma ou mais Missas, na intenção das almas do purgatório.
Era o conselho de um homem de Deus a uma pobre viúva que lamentava não poder mandar celebrar Missas por seu defunto marido: "Assisti, frequentemente, ao santo Sacrifício por ele; deste modo será mais prontamente libertado do que por uma ou duas Missas celebradas em sua intenção".
Este excelente conselho o damos, de bom grado, aos pobres; não que seja menos vantajoso fazer celebrar a Missa, quando se pode, porém, é uma consolação para a alma do purgatório ver-te oferecer, por ela, nosso Senhor a seu Pai. Então o precioso Sangue inunda-a como orvalho celeste. Jamais um doente devorado pela febre foi tão aliviado por um copo d'água fresca, como nossos caros defuntos, quando na santa Missa, derramamos, misticamente, sobre eles algumas gotas deste Sangue divino.
Fonte:http://www.derradeirasgracas.com

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