domingo, 8 de novembro de 2015

A Santa Missa salva Almas

Esse conhecimento (de Deus) mais profundo começa aqui na terra, em grande parte, da nossa fidelidade a essa graça.” [Diário 770]. Jesus eu confio em Vós! 
A Santa Missa salva Almas

A Santa Missa é o sacrifício de expiação por excelência. É a renovação do Calvário, que salvou o gênero humano. Na Missa colocou a Igreja a memória dos mortos, e isso no momento mais solene, em que a divina Vítima está presente sobre o altar. É a melhor, a mais eficaz, a mais rápida maneira de aliviar e libertar as almas dos nossos queridos mortos.

Certa feita, celebrando a Missa em uma igreja de Roma, São Bernardo caiu em êxtase e viu uma escada que ia da terra ao céu, pela qual os anjos conduziam as almas libertadas do purgatório em virtude do santo sacrifício. Nessa Igreja – Santa Maria Escada do Céu – há um quadro que representa essa visão.

Não há maior socorro às almas, diz Guerranger, que a Santa Missa: A Missa é a esperança e a riqueza das almas.

Podemos duvidar do valor de nossas orações; mas da eficácia do Santo Sacrifício, no qual se oferece o Sangue de Jesus pelas almas, que dúvida podemos ter?

Ao Beato João D’Avila, nos últimos instantes de vida, perguntaram o que mais desejaria depois da morte. Missas! Missas!

Ao Beato Henrique Suzo apareceu depois da morte um amigo íntimo gemendo de dor e a se queixar: “Ai, já te esqueceste de mim”.

- Não, meu amigo, responde Henrique, não cesso de rezar pela tua alma, desde que morreste.

- Ó, mas isto não me basta, não basta! Falta-me para apagar as chamas que me abrasam o Sangue de Jesus Cristo.

Henrique mandou celebrar inúmeras Missas pelo amigo. Este lhe apareceu então já glorificado e lhe diz: “Meu querido amigo, mil vezes agradecido. Graças ao Sangue de Jesus Cristo Salvador, estou livre das chamas expiadoras. Subo ao céu e lá nunca te esquecerei”.

A cada missa, diz São Jerônimo, saem muitas almas do purgatório. E não sofrem tormento algum durante a Missa que lhes é aplicada.

O que fizerdes ao mínimo dos meus é a mim que o fazeis, diz o Senhor. Sereis medidos com a mesma medida que houverdes usado para com os outros. Deus é muito justo para deixar uma só ação sem recompensa e, recompensando como Deus, dá mais do que lhe deu.
Tudo o que damos por caridade, diz Santo Ambrósio, às almas do purgatório, converte-se em graças para nós e, após a morte, encontramos o seu valor centuplicado.
O purgatório é um banco espiritual em que podemos depositar quotidianamente nossas boas obras; e aí estão em seguro e se multiplicam; e quando estamos necessitados, daí vêm como viria o rendimento de um dinheiro depositado, a luz, a força, o auxílio que carecemos. Sejamos generosos; muito generosos.
Constituímos no céu um representante nosso que em nosso nome adora, louva e glorifica o Senhor.
Constituímos protetores nossos as almas por quem oramos, são Santas, é o que diz Suarez, essas almas caras a Deus. A caridade leva-as a nos amar… e intercederão por nós sem cessar.

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