quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O purgatório e a vontade de Jesus.

Hoje não compreendes isso. Amanhã te darei a conhecer isso durante a adoração.” [Diário 135]. Jesus eu confio em Vós!
  JESUS FALA A CATALINA RIVAS SOBRE O PURGATÓRIO
Escreve Minha filha, que estás quase terminando tua tarefa…

Feliz e gloriosa, a alma liberta passa das penas do Purgatório para as delícias do Paraíso, rodeada de luzes, carregada de dons Celestes.

Quando se pede a libertação das almas sofredoras todo o Céu vem a Mim e, se vê que Eu quero libertar alguma, une-se à oração que se faz na terra em apoio e complemento dessa mesma oração. E é necessário este apoio, porque muito frequentemente os motivos que levam os fiéis militantes a pedir-Me a libertação das almas sofredoras são puramente humanos ou insuficientemente sobrenaturais.

Por isso, enquanto recebo pedidos da terra, recebo também pedidos do Céu a favor das almas do Purgatório; mas os Bem-aventurados nunca pedem sem ser ouvidos, por isso, se não veem que Eu quero conceder a libertação, nada pedem. Daí segue que a acolhida favorável está condicionada para todos ao Meu Querer, no qual logo se gera o movimento de oração, seja vós, seja nos Meus Bem-aventurados. Se eles se sentem motivados a rezar, é porque Eu quero dar libertação e glória a alguma alma, mas no tempo e modo por Mim estabelecidos.

Quem pensa que Eu sou o primeiro a querer a felicidade daquelas almas salvas, mas sofredoras? Quem reflete que sem a Minha Vontade não Me pediríeis nem por uma nem por outra alma do Purgatório?

A criatura que está na terra acredita que faz tudo por si mesma, enquanto que nada pode sem Mim. Nada! Qual de vós compreende este nada? Mais ainda, muitos pensam que acumulando orações sobre orações, se consegue mover-Me, como se Eu fosse duro de Coração e tivesse necessidade de Minha criatura para socorrer!

Rezai, rezai sempre e pedi, digo-vos: pedi, mas com um espírito humilde, simples, reconhecendo que é a Minha bondade que pode realizar o milagre da libertação. E, sobretudo, rezai pelo motivo que Eu quero, porque nenhuma razão humana pode igualar à Minha Vontade que dispõe tudo em vós para acolher a oração que Me fazeis.

Para vos convencer de que assim é, convido-vos a considerar que as almas que sofrem sentem um grande alívio pelo fato de que, ao rezardes por elas, vós o fazeis segundo a Minha Vontade. Considerai que elas são contra algumas das vossas orações que pedem uma libertação imediata. Elas não querem libertação, senão quando Eu a quero.

Considerai também que soma de sacrifícios Me impus por amor a elas, e como sou feliz por tê-las conduzido à salvação. Por isso, refleti bem que Eu sou a roda motriz de vossas orações; que não as fazeis por acaso ou por ideia vossa, mas de acordo com a Minha Vontade.

Disto se conclui que, talvez, devo escutar-vos em pouco tempo ou depois de muito tempo? Não é uma questão de tempo, mas de cumprimento de Minhas condições particulares, que ponho segundo a alma que deve ser liberta ou segundo a ou as pessoas que Me imploram.

Não há regra contanto que, fora de Minha liberalidade, a salvação da alma sofredora depende do cumprimento das condições postas por Mim. E não é a última das condições a obtenção, por parte daquele que Me implora, de um certo grau de amor Divino, que varia de pessoa para pessoa.

Tudo está harmoniosamente fundido e Minha obra de salvação tem admirável coroa na libertação das tão agudas penas do Purgatório.

Certamente, o poder sobre aquelas almas é absoluta prerrogativa Minha. E a Igreja na terra está plenamente na verdade, inclusive nesta matéria como em todas as outras que são próprias dos militantes. Ah! Se compreendesse que afã maternal leva a Minha Igreja a rezar pelos defuntos e, sobretudo, se  compreendesse pelo menos um pouco daquela conclusão das orações que põe a Igreja quando implora que eles sejam acolhidos por Meus méritos, ou melhor, pela Minha glória.


Eu poderia continuar muito ainda. Mas Me limito a dizer-vos que as almas do Purgatório, libertas por Mim, graças às vossas orações e com os oferecimentos que Me fazeis, consideram-vos como irmãos muito queridos aos quais elas devem em certa medida a sua felicidade.

Por isso, não podeis imaginar que gratidão vos tem e como elas Me pedem por vós… Vós as tirai das penas mais duras que podem existir numa alma boa e, como não vão estar agradecidas por isso? Elas veem a Minha bondade, mas veem também a vossa ajuda e sabem corresponder pelo dom que se lhes faz, com um amor muito ardente.

Rezai por elas, rezai! Eu vos escutarei e elas vos ajudarão a evitar o Purgatório. O que fazeis por elas, recordai, Eu considero como feito a Mim.

Jesus à Catalina Rivas.
FONTE: http://www.padresanto.com.br/

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