Disse Jesus: Anota, Minha filha, estas palavras: Todas as almas que louvarem Minha misericórdia e divulgarem a sua veneração, estimulando outras almas à confiança na Minha misericórdia, essas almas na hora da morte não sentirão pavor. A Minha misericórdia as defenderá nesse combate final...[Diário 1540].
É um pensamento santo e salutar rezar pelos mortos para que sejam perdoados de seus pecados” (2 Mac 12,46).
É um pensamento santo e salutar rezar pelos mortos para que sejam perdoados de seus pecados” (2 Mac 12,46).
São Cipriano (†258), bispo de
Cartago, refere-se à oferta do sacrifício eucarístico em sufrágio dos defuntos
como costume recebido da herança dos bispos seus antecessores (cf. epist. 1,2).
Nas suas epístolas é comum encontrar a expressão: “oferecer o sacrifício por
alguém ou por ocasião dos funerais de alguém” (Revista PR, 264, 1982, p. 50 e
51; PR ibidem).
São João Crisóstomo (349-407), bispo
e doutor da Igreja:
“Levemos-lhe socorro e celebremos a
sua memória. Se os filhos de Jó foram purificados pelos sacrifícios de seu pai
(Jó 1,5), porque duvidar que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leva
alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer as
nossas orações por eles” (Hom. 1Cor 41,15).
São Cirilo, bispo de Jerusalém
(†386):
“Enfim, também rezamos pelos santos
padres e bispos e defuntos e por todos em geral que entre nós viveram; crendo
que este será o maior auxílio para aquelas almas, por quem se reza, enquanto
jaz diante de nós a santa e tremenda vítima” (Catequeses. Mistagógicas. 5, 9,
10, Ed. Vozes, 1977, p. 38).
Nas Atas de Santa Perpétua de
Cartago, do início do século III, mártir, na África, ela aparece orando por seu
irmão Dinócrate, o qual morrera jovem: pedia que ele fosse transferido do lugar
de padecimento em que se achava, para um “lugar de refrigério, de saciedade e
de alegria”. Finalmente, viu Dinócrate, de coração puro, revestido de bela
túnica, a gozar de refrigério, saciedade e alegria, como uma criancinha que sai
da água e se dispõe a brincar. (Passio, S. Perpétua VIIs; PR, idem).
EM TODAS AS MISSAS, a Igreja ora
pelas almas:
“Lembrai-vos dos nossos irmãos e
irmãs… que adormeceram na paz do vosso Cristo, e de todos os falecidos, cuja fé
só vós conhecestes: acolhei-os na luz da vossa face e concedei-lhes, no dia da
ressurreição, a plenitude da vida” (Or. Euc. VI-A).
“A todos os que chamastes para a
outra vida na vossa amizade, e aos marcados com o sinal da fé, abrindo os
vossos braços, acolhei-os. Que vivam para sempre bem felizes no reino que para
todos preparastes” (Or. Euc. V).
O Catecismo da Igreja Católica:
“Reconhecendo cabalmente esta
comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os
tempos primeiros da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos
defuntos…” (CIC, §958).
“A nossa oração por eles [no
Purgatório] pode não somente ajudá-los, mas também torna eficaz a sua
intercessão por nós” (CIC §958).
Ensinamentos de São João Paulo II
“Numa misteriosa troca de dons, eles
[no purgatório] intercedem por nós e nós oferecemos por eles a nossa oração de
sufrágio” ( LR de 08 de novembro de 1992, p. 11).
“A tradição da Igreja exortou sempre
a rezar pelos mortos. O fundamento da oração de sufrágio encontra-se na
comunhão do Corpo Místico… Por conseguinte, recomenda a visita aos cemitérios,
o adorno dos sepulcros e o sufrágio, como testemunho de esperança confiante,
apesar dos sofrimentos pela separação dos entes queridos” (LR, n. 45, de 10 de
novembro de 1991). Fonte: http://cleofas.com.br/as-oracoes-pelos-mortos/
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