sábado, 4 de março de 2017

Primeiro sábado, do terceiro mês.

Uma outra vez, o confessor me disse: ¨Comporta-te diante de Deus como aquela viúva do Evangelho, que tendo depositado uma moeda na caixa dos pobres, teve mais merecimentos diante de Deus do que as grandes ofertas dos outros. ¨
Uma outra vez, recebi este ensinamento: ¨Procura fazer com que todo aquele que se encontrar contigo se despeça feliz. Cria à tua volta uma atmosfera da felicidade, porque tu recebeste muito de Deus, e por isso dá muito aos outros. Que todos saiam da tua presença felizes, ainda que toquem apenas na borda da tua veste. Lembra-te destas palavras que neste momento estou te dizendo.¨
Uma outra vez, disse-me estas palavras: ¨Permite que Deus conduza o barco da sua vida para águas mais profundas, para a profundidade insondável da vida interior.¨  [Diário de Santa Faustina 55-continuação]. Jesus eu confio em Vós!
CINCO PRIMEIROS SÁBADOS
A devoção aos cinco primeiros sábados é em reparação pelas cinco blasfêmias contra o Coração Imaculado de Maria: blasfêmias (1) contra a imaculada conceição, (2) contra sua virgindade, (3) contra sua maternidade divina e maternidade quanto aos homens, (4) blasfêmia dos que semeiam indiferença ou desprezo a Nossa Senhora no coração das crianças, (5) blasfêmia dos que ultrajam diretamente Nossa Senhora em suas imagens.
“Dia 10-12-1925, apareceu-lhe a Santíssima Virgem, e, ao lado, suspenso em uma nuvem luminosa, um Menino. A Santíssima Virgem, pondo-lhe no ombro a mão, mostrou-lhe um Coração que tinha na outra mão, cercado de espinhos.
Ao mesmo tempo, disse o Menino:
– Tem pena do Coração de tua Santíssima Mãe, que está coberto de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam, sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar.
Em seguida, disse a Santíssima Virgem:
– Olha, minha filha, o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem quinze minutos de companhia meditando nos quinze mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas.” (Memórias da Irmã Lúcia I, Secretariado dos Pastorinhos, 13ª Edição, p. 193.)
Condições. Nos primeiros sábados do mês:
1. Confessar. Essa confissão pode ser no dia, mas pode ser antecipada em oito dias ou até mais. Em 15 de fevereiro de 1926, a irmã Lúcia
“apresentou a Jesus a dificuldade que tinham algumas almas em se confessar ao sábado e pediu para ser válida a confissão de oito dias. Jesus respondeu:
– Sim, pode ser de muitos mais ainda, contanto que, quando Me receberem, estejam em graça e que tenham a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria.
Ela perguntou:
– Meu Jesus, as que se esquecerem de formar essa intenção?
Jesus respondeu:
– Podem formá-la na outra confissão seguinte, aproveitando a 1ª ocasião que tiverem de se confessar.” (Memórias da Irmã Lúcia I, Secretariado dos Pastorinhos, 13ª Edição, p. 193.)
Convém que a intenção reparadora seja expressa ao confessor, mas não é indispensável.
2. Receber a santa comunhão. Nosso Senhor disse à Irmã Lúcia em 30 de maio de 1930:
“A prática dessa devoção será igualmente aceita no domingo seguinte ao primeiro sábado, quando meus sacerdotes, por motivos justos, o permitirem às almas.”
É preciso pedir a permissão ao Padre e não concedê-la a si mesmo. Tal precisão torna a devoção acessível a todos.
3. Recitar o Terço.
4. Fazer companhia a Nossa Senhora meditando durante quinze minutos os mistérios do Rosário. Pode ser a meditação sobre um ou vários mistérios do Rosário.
5. Fazer tudo isso em espírito de desagravo ao Imaculado Coração.
Para quem fizer isso, Nosso Senhor promete socorrer na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação da alma.
 
Ato de Consagração e Desagravo 
Virgem Santíssima e Mãe nossa querida, ao mostrardes o Vosso Coração cercado de espinhos, símbolo das blasfêmias e ingratidões com que os homens ingratos pagam as finezas do vosso amor, pedistes que vos consolássemos e desagravássemos. 
Como filhos vos queremos amar e consolar sempre; mas hoje especialmente, ao ouvir as vossas amargas queixas, desejamos desagravar o vosso doloroso e Imaculado Coração que a maldade dos homens fere com os duros espinhos dos seus pecados. 
De modo especial vos queremos desagravar das injúrias sacrilegamente proferidas contra a vossa Conceição Imaculada e Santa Virgindade. Muitos, Senhora, negam que sejais Mãe de Deus e nem vos querem aceitar como terna mãe dos homens. Outros, não vos podendo ultrajar diretamente, descarregam nas vossas sagradas imagens a sua cólera satânica. Nem faltam também aqueles que procuram infundir nos corações, sobretudo nas crianças inocentes, que são o vosso encanto, indiferença, desprezo e até ódio contra Vós.
Virgem Santíssima, aqui prostrados aos vossos pés, vos mostramos a pena que sentimos por todas estas ofensas e prometemos reparar com os nossos sacrifícios e orações tantos pecados e ofensas destes vossos filhos ingratos. 
Reconhecendo que também nós, nem sempre correspondemos às vossas predileções, nem vos honramos e amamos como Mãe, mas antes entristecemos o vosso Coração e o do vosso divino Filho, suplicamos para os nossos pecados misericordioso perdão. Queremos ainda pedir-vos, Senhora, compaixão, proteção e bênção para o povo da Rússia, que outrora vos amou tanto, e que está confiado e consagrado ao vosso Coração Imaculado. Reconduzi-o ao seio da verdadeira Igreja e sede a sua salvação, como prometestes nas vossas aparições em Fátima. 
Para todos quantos são vossos filhos e particularmente para nós, que queremos amar-vos como mãe muito querida e nos consagrarmos inteiramente ao vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio nas angústias e tentações da vida e o caminho que nos conduza até Deus, que esperamos gozar eternamente no Céu. Amém.
Quaresma, tempo "forte" de oração, jejum e caridade (atenção aos necessitados), oferece a todo cristão a possibilidade de se preparar para a Páscoa fazendo um sério discernimento da própria vida, confrontando-se de maneira especial com a Palavra de Deus, que ilumina o itinerário cotidiano da nossa fé.

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