sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Deixar-se amar por Deus.

Esta foi a minha admissão. Contudo, por diversos motivos, tive que ficar ainda por mais de um ano com aquela piedosa senhora, mas já não voltei para casa.
Nesse tempo, tive de lutar com muitas dificuldades, mas Deus não me negava a Sua graça, e eu começava a sentir uma saudade cada vez maior de Deus. A Senhora que me acolheu, embora fosse muito piedosa, não compreendia a felicidade da vida religiosa e, na sua bondade, começou a fazer outros planos de vida para mim, mas eu sentia ter o coração tão grande que nada o poderia preencher. Por isso, voltei-me para Deus com toda a alma sedenta d`Ele. [Diário de Santa Faustina nº 15]. Jesus eu confio em Vós!
Homilia do Papa Francisco na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus
O Pontífice falou que devemos aprender a difícil ciência de nos deixar amar por Deus, em 07/06/2013.

Deixar-nos amar pelo Senhor com ternura é difícil, mas é o que devemos pedir a Deus: este foi o convite feito pelo Papa Francisco na Missa desta manhã (7/6/13) na Casa Santa Marta, na solenidade do Sagrado Coração de Jesus. 

Na homilia, o Pontífice repetiu várias vezes que Jesus nos amou não tanto com as palavras, mas com as obras e com a sua vida. A solenidade de hoje, disse, é “a festa do amor”, de um “coração que muito amou”. Um amor que, como repetia Santo Inácio, “se manifesta mais nas obras do que nas palavras” e que é sobretudo “mais dar do que receber”. “Esses dois critérios – evidencia o Papa – são como os pilares do verdadeiro amor” de Deus. Ele conhece suas ovelhas uma a uma, porque não se trata de um amor abstrato, mas que se manifesta por cada um de nós: 

“Um Deus que se faz próximo por amor, caminha com seu povo e esse caminhar chega a um ponto inimaginável. E isto é proximidade: o pastor próximo do seu rebanho, de suas ovelhas”.

Citando um trecho do Livro do Profeta Ezequiel, o Papa evidencia outro aspecto do amor de Deus: o cuidado pela ovelha perdida e por aquela ferida e doente: 

“Ternura! O Senhor nos ama com ternura. O Senhor conhece aquela bela ciência dos carinhos, a ternura. Não nos ama com as palavras. Ele se aproxima e nos dá o amor com ternura. Proximidade e ternura! E este é um amor forte, porque nos faz ver a fortaleza do amor de Deus”.

Francisco explica ainda que este amor deve fazer-se próximo do outro, deve ser como o do bom samaritano”. Mas é possível retribuir todo este amor ao Senhor? 

“Isso pode parecer uma heresia, mas é a grande verdade! Mais difícil que amar a Deus é deixar-se amar por Ele! A maneira de retribuir tanto amor é abrir o coração e deixar-nos amar. Deixar que Ele se faça próximo a nós, deixar que ele nos acaricie. É tão difícil deixar-nos amar por Ele. Talvez isso é o que devemos pedir hoje na Missa: ‘Senhor, eu quero amá-Lo, mas me ensine a difícil ciência, o difícil hábito de deixar-nos amar, de senti-Lo próximo e tenro!’. Que o Senhor nos dê esta graça!”
Fonte:https://padrereginaldomanzotti.org.br/noticias/confira-a-homilia-do-papa-francisco-na-solenidade-do-sagrado-coracao-de-jesus

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