Um dia, logo depois de acordar, quando me coloquei na presença de Deus, o desespero começou a tomar conta de mim. Eram as mais profundas trevas da alma. Lutei como pude até o meio-dia.
À tarde, tomaram conta de mim temores verdadeiramente mortais, e as forças físicas começaram a abandonar-me. Depressa entrei na cela, pus-me de joelhos diante do Crucifixo e comecei a pedir misericórdia. Contudo, Jesus não escutava os meus rogos. E, ao sentir que as forças me abandonavam por completo, deixei-me cair no chão. O desespero tomou conta de toda a minha alma. Estava sofrendo tormentos verdadeiramente infernais, que decerto em nada se diferenciava dos tormentos do inferno. Nesse estado, permaneci três quartos de hora. Queria ir falar com a Mestra- não tinha forças. Queria gritar- estava sem voz, mas por sorte uma das irmãs entrou na cela. Quando me viu num estado estranho, logo avisou a Mestra. A Madre veio de imediato. Logo que entrou na cela pronunciou estas palavras: ¨Em nome da santa obediência, ordeno-lhe que se levante! Imediatamente, uma força misteriosa levantou-me do chão e pus-me de pé ao lado da querida Mestra. Numa conversa cordial explicava-me que se tratava de uma prova de Deus: ¨A Irmã deve ter sempre grande confiança; Deus é sempre Pai mesmo na provação.¨ Voltei aos meus afazeres como se tivesse saído do túmulo. Os sentidos impregnados daquilo que se havia passado na minha alma. Durante as devoções da tarde, a minha alma começou a agonizar numa escuridão terrível, sentia que estava sob o poder da justiça de Deus e era objeto da Sua cólera. Nesses momentos terríveis disse a Deus: _ ¨Jesus, que Vós comparais no Santo Evangelho à mãe mais carinhosa, confio nas Vossas palavras, porque Vós sois a Verdade e a Vida. Jesus, eu confio em Vós contra toda a esperança, apesar de todos os sentimentos que tenho dentro de mim e que se opõem à esperança. Fazei de mim o que quiserdes, que não me afastarei de Vós, porque Vós sois a fonte da minha vida.¨Como é terrível esse sofrimento da alma; poderá compreende-lo apenas aquele que viveu semelhantes momentos. [Diário de Santa Faustina nº 24]. Jesus eu confio em Vós!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo Mateus 5,1-12a
Naquele tempo: Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, e Jesus começou a ensiná-los: 'Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim.
Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus. Palavra da Salvação. Glória a vos Senhor!
“Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém”.
“Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém”.
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