terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Orientação com um Sacerdote.

No primeiro momento, o Padre ficou muito surpreendido, mas depois recomendou-me que tivesse muita confiança, pois Deus me guiaria. ¨Por enquanto¨,(disse ele) ¨vou enviar-te a uma piedosa senhora com a qual ficarás enquanto não ingressares no convento. ¨ [Diário de Santa Faustina nº 13]. Jesus eu confio em Vós!
ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO A DEUS
“Senhor, muito obrigado, pelo que me deste, pelo que me dás, pelo ar, pelo pão, pela paz!
Pela minha faculdade de ver, pelos cegos eu quero interceder, por aqueles que vivem na escuridão e tropeçam na multidão, por eles eu oro e a Ti imploro miseração, pois eu sei que depois dessa lida, numa outra vida, eles enxergarão!
Senhor, muito obrigado pelos ouvidos meus, que me foram dados por Deus. Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro, a melodia do vento nos ramos do salgueiro, a dor e as lágrimas que escorrem no rosto do mundo inteiro. Ouvidos que ouvem a música do povo, que desce do morro na praça a cantar. A melodia dos imortais que a gente ouve uma vez e não se esquece nunca mais.
Diante de minha capacidade de ouvir, pelos surdos eu te quero pedir, pois eu sei, que depois desta dor, no teu reino de amor, eles voltarão a ouvir!
Muito obrigado Senhor, pela minha voz! Mas também pela sua voz, que canta, que ensina que consola. Pela voz que com emoção, profere uma sentida oração! Pela minha capacidade de falar, pelos mudos eu Te quero rogar, pelos que sofrem de afazia, não falam de noite, não cantam de dia.
Pela minha facilidade de falar, pelos mudos eu te quero rogar, pois eu sei que depois desta dor, no teu reino de amor, eles também cantarão!
Muito obrigado Senhor, pelas minhas mãos, mas também pelas suas mãos. Mãos que aram, que semeiam, que agasalham. Mãos de caridade, de solidariedade. Mãos que apertam mãos. Mãos de poesias, de cirurgias, de sinfonias, mãos que numa noite fria, lava louça numa pia.
Mãos que a beira de uma sepultura, abraça alguém com ternura, num momento de amargura. Mãos que no seio, agasalham o filho de um corpo alheio, sem receio, e os pés que me levam a caminhar, sem reclamar, eu te quero louvar.
SANTO DO DIA 
SANTO ANTÃO, ABADE
Este insigne pai do monaquismo nasceu no Egito por volta do ano 250. Depois da morte dos pais, distribuiu seus bens aos pobres e retirou-se para o deserto, onde começou a levar vida de penitente. Teve numerosos discípulos e trabalhou em defesa da Igreja, estimulando os confessores da fé durante a perseguição de Diocleciano e apoiando Santo Atanásio na luta contra os arianos. Morreu em 356.
Oração: Ó Deus, que chamastes ao deserto Santo Antão, pai dos monges, para vos servir por uma vida heroica, dai-nos, por suas preces, a graça de renunciar a nós mesmos e amar-vos acima de tudo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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